SÉRIE: MUSAS DE MEUS VERSOS - 43 - Gislane Mendes
Gislane...
Uma dessas cenas singulares. Unificação adjetiva de substantivos nunca reunidos numa só feição...
Enredo que somente ao íntimo se publica, porque a natureza a fez assim, tal como aqui solenemente descrevo...
Senhoras e senhores apreciadores de toda matéria extraordinária
Juntem-se à vasta plenária que alude e que aplaude essa pitonisa
Em quem o Apolo de todo homem se realiza fazendo jus além do que lhe valha
Cuja sedução é uma navalha que imoderada paixão nos profetiza!
Seu rosto ameninado promove o suspense que há na fera interior
Sorriso de meiga flor, gênio impetuoso efervescente
Uma santidade indecente em flamejante irresistível sabor
Vinho avassalador que embriaga de poesia e fantasia latente!
Em seu mergulho pelas letras, ela é sereia das luzes transcritas
Mas nelas nunca vi descritas tão farto conjunto de encantos
Penso que sejam tantos a ponto de em verdade serem infinitas
Benévolas ou malditas em seus ciclos de risos ou fases de prantos!
Porque assim é minha musa e que não queira o mundo lhe compreender
Sorte é poder lhe ter na mira alcançadora e afortunada do olhar
Ela reina em patamar que muitas nem puderam conhecer
Ela tem em si o amanhecer que faz até a noite de meu ser lhe amar!
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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor
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