PROFESSOR GERALDO MARIZ
É com grande pesar que faço esta postagem para falar de você querido Professor Geraldo Mariz, que ontem, dia 26 de julho deste ano de 2012 deixou nosso convívio para juntar-se ao Não Manifesto, melhor dizendo, você não nos deixou, apenas passou a continuar manifesto em nós, não em sua forma humana, mas em uma manifestação especial em nosso pensamento, pois o Não Manifesto esta manifesto em tudo e em todos em suas diversas formas.
O tempo passa rápido meu querido Professor Geraldo! No dia 21 de dezembro de 1946, 22 alunos da então Faculdade de Farmácia da antiga Universidade do Recife (hoje UFPE) colaram grau no Clube Internacional e você foi o orador da turma. Nascia ali não o Farmacêutico, mas o Botânico de coração. Não o simples Botânico, mas o Botânico em todos os seus aspectos, o verdadeiro difusor da “Scientia Amabilis”.
Aquele que não iria formar só novos Botânicos, mas que iria, além disso, formar o caráter dos seus alunos. Não o simples Professor, mas o Professor Educador, que em 1963 eu e mais 17 colegas, na época no curso de História Natural tivemos o prazer de conhecer e de aprender a amá-lo.
Seu jeito simples de transmitir nos inebriava. Às vezes você era caótico sabia? Faz-me hoje lembrar duas frases do inesquecível Chico Science de sua música Da lama ao caos: “eu me desorganizando posso me organizar; eu me organizando posso desorganizar”. Você com seu jeito “sui generis” sempre finalizava organizando nossas cabeças no aprendizado da Botânica e no aprendizado da vida.
Você se lembra Professor Geraldo do jogo das famílias vegetais, papel colado nas costas de um aluno com o nome da Família e as perguntas chaves para identificá-la? Seu jeito alegre de entrar cantando na sala de aula “flor calcarada, flor não calcarada". E foi desta forma que aprendemos sistemática e taxonomia com você.
Depois iniciamos a trabalhar juntos na UFPE no Instituto de Biologia, inicialmente quatro ex alunos seus, eu, Laise, Lucy e Osvaldo, posteriormente fomos aumentando de número, Zé Luiz, Galileu, Luzardo, ex aluno de sua cadeira em Famácia, que breve deixou nosso convívio.
O Catedrático Dr Geraldo Mariz, depois Decano do Departamento de Botânica. Tantas outras lembranças, a que me marcou mais foi sua humildade, seu jeito de ser, que não usava de arrogância como tantos PHDeuses que aos poucos iam surgindo, claro que não me refiro a todos os companheiros que faziam parte do nosso grupo. Na verdade não fomos só seus alunos, mas filhos queridos que guardarão você para sempre em suas lembranças, até que chegue nossas horas de nos juntarmos também ao Não Manifesto de forma intemporal e entremos juntos na também intemporal transformação do Cosmos.
Seu Aluno,
Tadeu
É com grande pesar que faço esta postagem para falar de você querido Professor Geraldo Mariz, que ontem, dia 26 de julho deste ano de 2012 deixou nosso convívio para juntar-se ao Não Manifesto, melhor dizendo, você não nos deixou, apenas passou a continuar manifesto em nós, não em sua forma humana, mas em uma manifestação especial em nosso pensamento, pois o Não Manifesto esta manifesto em tudo e em todos em suas diversas formas.
O tempo passa rápido meu querido Professor Geraldo! No dia 21 de dezembro de 1946, 22 alunos da então Faculdade de Farmácia da antiga Universidade do Recife (hoje UFPE) colaram grau no Clube Internacional e você foi o orador da turma. Nascia ali não o Farmacêutico, mas o Botânico de coração. Não o simples Botânico, mas o Botânico em todos os seus aspectos, o verdadeiro difusor da “Scientia Amabilis”.
Aquele que não iria formar só novos Botânicos, mas que iria, além disso, formar o caráter dos seus alunos. Não o simples Professor, mas o Professor Educador, que em 1963 eu e mais 17 colegas, na época no curso de História Natural tivemos o prazer de conhecer e de aprender a amá-lo.
Seu jeito simples de transmitir nos inebriava. Às vezes você era caótico sabia? Faz-me hoje lembrar duas frases do inesquecível Chico Science de sua música Da lama ao caos: “eu me desorganizando posso me organizar; eu me organizando posso desorganizar”. Você com seu jeito “sui generis” sempre finalizava organizando nossas cabeças no aprendizado da Botânica e no aprendizado da vida.
Você se lembra Professor Geraldo do jogo das famílias vegetais, papel colado nas costas de um aluno com o nome da Família e as perguntas chaves para identificá-la? Seu jeito alegre de entrar cantando na sala de aula “flor calcarada, flor não calcarada". E foi desta forma que aprendemos sistemática e taxonomia com você.
Depois iniciamos a trabalhar juntos na UFPE no Instituto de Biologia, inicialmente quatro ex alunos seus, eu, Laise, Lucy e Osvaldo, posteriormente fomos aumentando de número, Zé Luiz, Galileu, Luzardo, ex aluno de sua cadeira em Famácia, que breve deixou nosso convívio.
O Catedrático Dr Geraldo Mariz, depois Decano do Departamento de Botânica. Tantas outras lembranças, a que me marcou mais foi sua humildade, seu jeito de ser, que não usava de arrogância como tantos PHDeuses que aos poucos iam surgindo, claro que não me refiro a todos os companheiros que faziam parte do nosso grupo. Na verdade não fomos só seus alunos, mas filhos queridos que guardarão você para sempre em suas lembranças, até que chegue nossas horas de nos juntarmos também ao Não Manifesto de forma intemporal e entremos juntos na também intemporal transformação do Cosmos.
Seu Aluno,
Tadeu