A arte de Bil

Desde quando ao mundo surgiu.

No primeiro sorriso.

Chamamos-te de Bil.

Encantador como o verde e o anil.

Na arte até o dedo ao meio partiu.

Você não chorou, simplesmente sorriu.

Nem mesmo o sangue te deu arrepio.

Este é o inicio da arte de Bil.

Quando a sua mãe viu.

Quase enfartou.

A dor foi ela quem sentiu.

Chegando ao pronto socorro.

Foi muita correria.

Pois, muito sangue fluía.

Fizeram tudo que podiam.

Oito pontos, neste dia.

E para casa retornou.

Para janela ele apontou.

E explicou como se machucou.

Foi assim que o meu dedo prensou.

Não chorei e nem senti dor.

E no mesmo dia aprontou.

Várias acrobacias ele realizou.

E a arte de Bil aumentou.

Mas nunca nos desapontou.

E amor por nós sempre demonstrou.

O Poeta Brasileiro
Enviado por O Poeta Brasileiro em 27/07/2012
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