A arte de Bil
Desde quando ao mundo surgiu.
No primeiro sorriso.
Chamamos-te de Bil.
Encantador como o verde e o anil.
Na arte até o dedo ao meio partiu.
Você não chorou, simplesmente sorriu.
Nem mesmo o sangue te deu arrepio.
Este é o inicio da arte de Bil.
Quando a sua mãe viu.
Quase enfartou.
A dor foi ela quem sentiu.
Chegando ao pronto socorro.
Foi muita correria.
Pois, muito sangue fluía.
Fizeram tudo que podiam.
Oito pontos, neste dia.
E para casa retornou.
Para janela ele apontou.
E explicou como se machucou.
Foi assim que o meu dedo prensou.
Não chorei e nem senti dor.
E no mesmo dia aprontou.
Várias acrobacias ele realizou.
E a arte de Bil aumentou.
Mas nunca nos desapontou.
E amor por nós sempre demonstrou.