RECIFE ETERNO ESPLENDOR

Nos morros destoa a riqueza

Sombria no inverno, eu vi

Reflete ao tempo a beleza

De quem vem de lá, percebi.

Nos mangues o alimento está

Quem desfruta sabe dizer

Delicioso no paladar

Muitos repetem ao comer

Nas margens dos rios, o verde

A água em total liberdade

Sem ela a vida inexiste

Prelúdio de uma grande verdade

Ao alto sempre reluz

De dia, de noite e ao entardecer

Energia e brilho de luz

Sol, lua, estrelas, em grande saber

Repleto, incita o homem de bem

Nas águas querer navegar

Mas há o perigo também

No mar, velejar, velejar.

Nas árvores o produto pós-flor

Serenamente desperta o querer

Desfruta imenso sabor

Os frutos carnudos comer.

Ao sol reluz suas cores

Em largo espectro de luz

Vislumbrante perfume, as flores

Encanto e beleza produz

Ao vento deslizando em harmonia

Num suave tilintar, ouvi

Palmeiras, coqueiros, que alegria!

Folhagens belas ao ar, eu vi

Os frutos, saudades deixou

O gosto do beber e saborear

A água docinha na boca ficou

A polpa raspando, a merendar

Saudades da terra levei

Do céu azul cor de anil

Lembranças de suas histórias

Do povo feliz, varonil.

Beth Oliveira – 12/07/2012

Elizabeth Oliveira
Enviado por Elizabeth Oliveira em 23/07/2012
Reeditado em 24/07/2012
Código do texto: T3793694
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