APRENDIZ DE MONARCA
Está havendo um levante gauchesco em pleno Paraná, e nós somos testemunhas desses momentos mágicos. Se para os gaúchos parecia pura utopia, para os tradicionalistas foi sonho concretizado o tal baile de formatura gauchesca.
São os Passos Gaúchos estendendo o pavilhão sulino além do horizonte, além das porteiras dos CTGs. Na bagagem trouxeram somente as pilchas, a música a dança e a cuia de chimarrão para reunir as famílias nos antigos bailes de salão e um imenso brilho no olhar.
Tudo tratado para o sábado a noite. Dois pra lá, dois pra cá com o rodar da prenda nos braços do peão. Sorriso nos lábios, casais reencontrados, deslumbrados de felicidade. Dançaram ao som do xote, da rancheira, do búgio da valsa e do vaneirão como se já a muito tivessem nascido no Rio Grande. Eram tradicionalistas mais gaúchos que o próprio registrado no papél. Vestidos de prenda e bombachas contrastavam colorindo o salão diante de pessoas inebriadas diante de tanta beleza.
Juva foi o escolhido para comandar esse levante, Juva foi como chuva vinda do sul para inundar e fertilizar o irmão Paraná com a tradiçao da dança gaúcha. Ele não usou armas de guerra dos farrapos, tão pouco exército de bravos soldados. Trouxe consigo comitiva de família e sonhadores que acreditaram no ideal de nosso Dom Quixote contemporâneo. Usou como artificio de convencimento somente o dom da palavra, quis democratizar o saber por onde andou e agora por onde passa deixa formandos de dança e uma multidão de amigos. O evento aconteceu em Cianorte, em Mandaguaçu e finalmente em Sarandi. Perdeu quem não acreditou e não foi.
Ainda ouço a voz ordenando, “Abra a gaita gaiteiro” e foi então que deslumbrei um novo diamante da música gaúcha, seu nome? Gustavo Michelon. A meus olhos, um futuro gaiteiro herdeiro de Albino Manique e do grande Monarca Gildinho. Rapaz pequeno na estatura, mas alto no brilho, sorridente e apaixonado pela gaita, Roubou a cena e não exitou em abrir o baile que se estendeu até a madrugada. Dividimos a noite dançando e apreciando aquele gaiteiro que tinha com certeza um futuro brilhante,pois tocava com a alma. O tempo dirá se eu estava certa, tomara que sim!
Maringá sente orgulho dessa comitiva do Projeto Passos Gaúchos, que está inundando a nossa região com alegria contagiante.
Quando você for convidado para fazer um curso de danças, pegue sua prenda e participe, o próximo curso será no Estância Gaúcha e as e as vagas já estão abertas. Só então você vai concordar conosco de que vale a pena dançar, fazer amigos, viver intensamente cada momento. Como disse o poeta, “Esse é o Brasil de bombacha…”
Meu marido Arlindo Gaúcho e eu fomos padrinhos do evento em MANDAGUAÇU e por isso acreditamos e acompanhamos a comitiva, porque vimos o sonho tornar-se realidade. Se foi realmente um sonho, por favor não nos acorde ao menos até o proximo baile. Estaremos por lá, para recebê-los com um forte abraço de saudades…
______________
(*) Railda Masson Cardozo
Mulher, professora, poeta
Está havendo um levante gauchesco em pleno Paraná, e nós somos testemunhas desses momentos mágicos. Se para os gaúchos parecia pura utopia, para os tradicionalistas foi sonho concretizado o tal baile de formatura gauchesca.
São os Passos Gaúchos estendendo o pavilhão sulino além do horizonte, além das porteiras dos CTGs. Na bagagem trouxeram somente as pilchas, a música a dança e a cuia de chimarrão para reunir as famílias nos antigos bailes de salão e um imenso brilho no olhar.
Tudo tratado para o sábado a noite. Dois pra lá, dois pra cá com o rodar da prenda nos braços do peão. Sorriso nos lábios, casais reencontrados, deslumbrados de felicidade. Dançaram ao som do xote, da rancheira, do búgio da valsa e do vaneirão como se já a muito tivessem nascido no Rio Grande. Eram tradicionalistas mais gaúchos que o próprio registrado no papél. Vestidos de prenda e bombachas contrastavam colorindo o salão diante de pessoas inebriadas diante de tanta beleza.
Juva foi o escolhido para comandar esse levante, Juva foi como chuva vinda do sul para inundar e fertilizar o irmão Paraná com a tradiçao da dança gaúcha. Ele não usou armas de guerra dos farrapos, tão pouco exército de bravos soldados. Trouxe consigo comitiva de família e sonhadores que acreditaram no ideal de nosso Dom Quixote contemporâneo. Usou como artificio de convencimento somente o dom da palavra, quis democratizar o saber por onde andou e agora por onde passa deixa formandos de dança e uma multidão de amigos. O evento aconteceu em Cianorte, em Mandaguaçu e finalmente em Sarandi. Perdeu quem não acreditou e não foi.
Ainda ouço a voz ordenando, “Abra a gaita gaiteiro” e foi então que deslumbrei um novo diamante da música gaúcha, seu nome? Gustavo Michelon. A meus olhos, um futuro gaiteiro herdeiro de Albino Manique e do grande Monarca Gildinho. Rapaz pequeno na estatura, mas alto no brilho, sorridente e apaixonado pela gaita, Roubou a cena e não exitou em abrir o baile que se estendeu até a madrugada. Dividimos a noite dançando e apreciando aquele gaiteiro que tinha com certeza um futuro brilhante,pois tocava com a alma. O tempo dirá se eu estava certa, tomara que sim!
Maringá sente orgulho dessa comitiva do Projeto Passos Gaúchos, que está inundando a nossa região com alegria contagiante.
Quando você for convidado para fazer um curso de danças, pegue sua prenda e participe, o próximo curso será no Estância Gaúcha e as e as vagas já estão abertas. Só então você vai concordar conosco de que vale a pena dançar, fazer amigos, viver intensamente cada momento. Como disse o poeta, “Esse é o Brasil de bombacha…”
Meu marido Arlindo Gaúcho e eu fomos padrinhos do evento em MANDAGUAÇU e por isso acreditamos e acompanhamos a comitiva, porque vimos o sonho tornar-se realidade. Se foi realmente um sonho, por favor não nos acorde ao menos até o proximo baile. Estaremos por lá, para recebê-los com um forte abraço de saudades…
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(*) Railda Masson Cardozo
Mulher, professora, poeta