Ogro, esse é pra você!
Como pude um dia acreditar em suas palavras?
Como não via o ogro que existia dentro de você?
Veio vestido com carapuça?
Agora já pode tirá-la.
Eu que me defino como “a observadora”
Nem ao olhar nos seus olhos, pude enxergar.
O lobo mau vestido de ovelha.
Será que meu “poder” se findou?
Ainda tenho uma cabeça que pensa
E que não age por impulsos
Nada de errado eu fiz
Sim, porque eu não quis.
Uma, duas, três, quatro...
Quantas mais?
Cinco, seis, sete, oito?
Ou até quando você bem entender?
Porque tudo que você planta, um dia vai colher.
E não sou eu quem diz isso
É a lei...
Não dos homens, mas de Deus.
E a integridade?
E a inteireza?
E a probidade?
E a retidão?
Não importa, não é mesmo?
Para mim também não
E só tenho uma última coisa a dizer:
TENHO PENA DE VOCÊ.