Ao amor

Amei com tudo que se tem direito e todos os detalhes que só o amor conhece e ensina à quem jamais provou aquela tão sonhada felicidade.

Amei você como se ama uma única vez na vida. Sem maldade, com sinceridade e a mais pura essência da alma.

Eu te esperava em cada viagem pelos mares da vida, com o coração chorando de saudades. Eu jamais perguntei de onde você vinha e para onde você ía. Se não me falavas, eu tinha de respeitar a sua individualidade. Eu te amava demais e para mim bastava a tua presença. Mas, as tuas particularidades foram reveladas no exato momento que eu te perdia para sempre. Foi quando me adentrei em teu universo e já me unia em laços definitivos. Foi pela palavra de terceiros que você me enviou um adeus.

Foi a maior dor, pior choque e o mais grandioso trauma que me deletou da história do contexto emocional. Fui excluída do mundo dos sentimentos. Não restou raízes para brotar uma nova chance.

Nada ficou e por incrível que pareça, o amor ainda resiste: firme, intacto, poderoso e honroso. É para mim o único atalho para a felicidade, que torna os meus dias felizes e harmoniosos. Pelo simples fato de saber que você foi a única pessoa que me ensinou à amar, tornando o meu mundo, seguro e consciente.

Sem saber, talvez, você me colocou no campo de concentração e digitou a única senha impossível de reconhecimento.

Nada e ninguém consegue me deter. Busco sensações apenas em pensamentos, pelo simples motivo de ser despertada.

Não funciona! É só você que ocupa todo o meu tempo. Movimenta a minha mente como deseja e anseia teus sentidos.

Agora te perguntou, amor invisível, vai revelar a senha para a minha liberdade?

Até quando ficarei prisioneira do teu amor...?

...Mande-me a resposta o quanto antes e que não demore nem os menores códigos da memória.

...Seja breve, tenho pressa de seguir viagem.

...Com carinho, de alguém que ainda te ama.

Apenas, te ama. Nada mais deseja.

Apenas o seu comando para a minha inclusão no mundo real.

Sempre...(...)...(...)

Cemma
Enviado por Cemma em 29/06/2012
Código do texto: T3751272
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