Pêsames ao poeta Jadir Vilela de Souza que conheci em Divinópolis, MG
joao bosco... Re: Nota de falecimento
De:joseboscolpp@bol.com.br
Ao Célio Tavares e aos acadêmicos da ADL,
Meu pesar pelo falecimento de JADIR VILELA DE SOUZA - O MÍSTICO POETA DE DVINÓPOLIS, alcunha de Dr. Pedro Pires Bessa...
Que pena não ter participado de seu féretro e sepultamento. Só hoje é que pude abrir o e-mail e agradeço a nota de falecimento.
Jadir Vilela de Souza, bancario, advogado, mágico, educador fundador da FACED E A SOCIEDADE BOM BOSCO , pai e esposo exemplar..., antes de tudo o acadêmico e o poeta de versos de um apaixonado jovem em Divinópolis, foi O insígne "divinopolense" (neologismo de Sebastião Milagre) digno desse nome. Correspondeu aos talentos de que a Majestade Divina lhe enriqueceu...
Fiquemos comovidos e elevamos ao céu uma prece ao guerreiro do soneto e ao último pioneiro e cofundador da nossa ADL nos anos 1960.
Quando a ADL precisou de um forte líder e um ombro para levá-la adiante, Deus lá colocou os passos e a paciência teimosa de mineiro que era para - no timão - não deixar o barco à deriva e nem os acadêmicos se dispersarem como náufragos... A ADL não ficou acéfala... Devemos muito a ele!
Sua coragem em defender os interesses da cidade, em não deixar ruir o Museu Histórico, em abrir condições de que estudantes das camadas pobres estudasem, de inventar naqueles tempos o cine na rua e teatro ambulante com mágicas e doces e pipocas nas praças... e no interior de nosso municipio... Fez vitrenes de vidros muitas para o museu de Divinópolis.
Nosso célebre e generoso membro emérito - a boa árvores robusta plantada na beira da nossa estrada de vida - como ele canta em um de seus versos mais sublime (valorizando a integridade e ética do homem no mundo); uma árvore, que não nos embanaram os horizontes - pois estamos no ombro dos gigantes - José maria Campos, Sebastião Bemfica Milagre, Carlos Altivo e Jadir Vilela de Souza - singramos os mares da vida e o caminho das pedras... Foram mestres da literatura em Divinópolis e fizeram a diferença na imprensa, na radiodifusão da cultura letrada e trovadoresca - na literatura de versos cuja memória coletiva jamais ficará na gaveta da história local... há para eles um destino sublime na circulação local e global... o porvir das gerações ainda se encantarão por Recordações, Doador de Sangue/ Procissão da Soledade (1990), as crÕnicas reunidas ou dispersas na imprensa e nos jornais locais de Carlitos - Carlos Altivo ou nosso Patativa..., e o desfile de poemas e sonetos incríveis de Jadir Vilela em Poemas das Horas Mortas, Candeeiro I e II, e sua poética mística e sui generis...
Ess a boa arvore e firme - foi transplantada aos umbrais da eternidade com os de seu convivío na felicidade eterna com os antepassados - em sua morte, provavelmente, uma estrela brilhou no infinito de nossas almas e no firmamento da vontade cósmica e energétcia de Deus bondade...
Não dá para parar de falar dele e bem dele... Ele foi ótimo colaborador de minha pesquisa em todas as vezes que precisei... Tive a honra de ouvi-lo e amá-lo e compreendê-lo em vida... Peço a Jesus que o acolha entre os anjos e santos... Ele cumpriu com denodo e elegância sua carreira terrenal... agora é divinal...
Estamos em luto com o passamento do autor o "manué se vinzou..." e "Poemas das horas mortas" se nos unamos aos familiares para suportar a dor... principalmente a da Dona Didi e família... na práça do mercado...
Não sei se sabe ele teve uma carta do Drummond elogiando sua poética...
Sr. presi dente e aos confrades e confreiras... , ESTAMOS EM LUTO...
Minhas sinceras condolências à família e aos amigos da ADL e nossa cidade enlutada!
Seu amigo e pesquisador e acadêmico,
José João Bosco Pereira.
Em 07/01/2011 07:09, Célio Tavares < ctavaresmg@uol.com.br > escreveu:
Prezadas acadêmicas e prezados acadêmicos
É com muito pesar que comunico o falecimento do confrade Jadir Vilela de Souza, presidente de honra da ADL. O velório será na Loja Maçônica (Rua São Paulo) e o sepultamento às 16 horas.
Atenciosamente,
Célio Tavares