(menção de saudade)
PROFª ZELINDA FONSECA DE SOUZA,
UMA VIDA PELO MAGISTÉRIO.
Natural da cidade de Óbidos no Estado do Pará, minha mãe Zelinda Fonseca de Souza, ainda bem jovem, com 16 anos, veio trabalhar como professora na vila do Espirito Santo do Amapá, numa época em que o Amapá ainda sequer era Território Federal. Naquele pedacinho do Brasil, enquanto dava os primeiros passos como educadora, a ainda jovem viu de perto a movimentação dos americanos na Base Aérea do Amapá, em época em que Brasil, em cooperação com os aliados, cedeu aquela estratégica área como ponto de apoio para as missões aéreas, na Segunda Guerra Mundial.
Mais tarde veio o desmembramento do Estado do Pará, quando toda aquela região e mais outras adjacentes, desde o rio Oiapoque até o rio Jari, passaram a constituir o Território Federal do Amapá.
Na sua trajetória como educadora, Zelinda Fonseca de Souza conviveu de perto com figuras da História do Amapá, tais como o Coronel Janary Gentil Nunes, Pauxi Nunes, Coaracy Nunes, Amilcar Pereira, Zé Cavalcante, D. Aristides Piróvano, Hildemar Maia, Cabo Alfredo, Amauri Farias, Raul Valdez, General Luiz Mendes da Silva e Antonio Cordeiro Pontes, dentre outros.
Numa época em que o Amapá contava com educadores tais como os também já falecidos Antonio Lima Neto, Deusolina Sales Farias, Lucimar Amoras Del Castilho, Deuzuite Cavalcante, Graziela Reis e Souza, Sebastiana Lenir de Almeida, Raimunda dos Passos, Mineko Hayashida, Valdir Lira, Mario Quirino, dentre outros; quando todos aqueles que trabalhavam no interior vinham para a capital participar dos saudosos cursos de férias, lá estava também aquela professora de apenas um metro e meio de altura, mas de um força para o trabalho reconhecida por todos aqueles que a conheceram.
Nesta sua trajetória, pelos interiores do extinto Território, passou pelas escolas da Cachoeira Grande, Calafate, Espirito Santo, São Pedro dos Bois, Porto Grande e Porto Platon, quando, finalmente veio para a capital. Em Macapá foi professora no Grupo Escolar Coaracy Nunes, Escola Industrial de Macapá (mais tarde Ginásio de Macapá), Colégio Amapaense, Colégio Comercia do Amapá (Hoje Gabriel de Almeida Café), para por último se aposentar como professora de História na Escola de 1º Grau Castelo Branco.
Encerrando sua missão como educadora, em 1982 foi aposentada como professora do extinto Território Federal do Amapá, quando a partir de então passou a morar em outras cidades, passando por Belém, Rio de Janeiro e Araraquara.
Depois de 30 anos como aposentada, voltou para Macapá no início deste ano, já com 89 anos de idade. Veio a falecer neste sábado, dia 16 em minha companhia, em consequencia de uma lesão no pâncreas.
Falar sobre a história da minha mãe, para mim é motivo de grande emoção e, neste momento em que choramos a sua perda, me vem de dentro do coração uma forte compensação, bem maior que a dor, como seja, o orgulho de, eternamente, ser seu filho.
A minha gratidão por ela se resume nesta frase: Mãe. O teu espirito partiu para o infinito, mas teu coração ficou plantado nesta terra que escolhestes para nos, teus filhos. Hoje estás convivendo com Deus e compartilharás eternamente com ele, da luz e da paz que mereces.
Descansa em paz.
Em 19/06/2012
(Por Carlos Orlando Fonseca de Souza)
PROFª ZELINDA FONSECA DE SOUZA,
UMA VIDA PELO MAGISTÉRIO.
Natural da cidade de Óbidos no Estado do Pará, minha mãe Zelinda Fonseca de Souza, ainda bem jovem, com 16 anos, veio trabalhar como professora na vila do Espirito Santo do Amapá, numa época em que o Amapá ainda sequer era Território Federal. Naquele pedacinho do Brasil, enquanto dava os primeiros passos como educadora, a ainda jovem viu de perto a movimentação dos americanos na Base Aérea do Amapá, em época em que Brasil, em cooperação com os aliados, cedeu aquela estratégica área como ponto de apoio para as missões aéreas, na Segunda Guerra Mundial.
Mais tarde veio o desmembramento do Estado do Pará, quando toda aquela região e mais outras adjacentes, desde o rio Oiapoque até o rio Jari, passaram a constituir o Território Federal do Amapá.
Na sua trajetória como educadora, Zelinda Fonseca de Souza conviveu de perto com figuras da História do Amapá, tais como o Coronel Janary Gentil Nunes, Pauxi Nunes, Coaracy Nunes, Amilcar Pereira, Zé Cavalcante, D. Aristides Piróvano, Hildemar Maia, Cabo Alfredo, Amauri Farias, Raul Valdez, General Luiz Mendes da Silva e Antonio Cordeiro Pontes, dentre outros.
Numa época em que o Amapá contava com educadores tais como os também já falecidos Antonio Lima Neto, Deusolina Sales Farias, Lucimar Amoras Del Castilho, Deuzuite Cavalcante, Graziela Reis e Souza, Sebastiana Lenir de Almeida, Raimunda dos Passos, Mineko Hayashida, Valdir Lira, Mario Quirino, dentre outros; quando todos aqueles que trabalhavam no interior vinham para a capital participar dos saudosos cursos de férias, lá estava também aquela professora de apenas um metro e meio de altura, mas de um força para o trabalho reconhecida por todos aqueles que a conheceram.
Nesta sua trajetória, pelos interiores do extinto Território, passou pelas escolas da Cachoeira Grande, Calafate, Espirito Santo, São Pedro dos Bois, Porto Grande e Porto Platon, quando, finalmente veio para a capital. Em Macapá foi professora no Grupo Escolar Coaracy Nunes, Escola Industrial de Macapá (mais tarde Ginásio de Macapá), Colégio Amapaense, Colégio Comercia do Amapá (Hoje Gabriel de Almeida Café), para por último se aposentar como professora de História na Escola de 1º Grau Castelo Branco.
Encerrando sua missão como educadora, em 1982 foi aposentada como professora do extinto Território Federal do Amapá, quando a partir de então passou a morar em outras cidades, passando por Belém, Rio de Janeiro e Araraquara.
Depois de 30 anos como aposentada, voltou para Macapá no início deste ano, já com 89 anos de idade. Veio a falecer neste sábado, dia 16 em minha companhia, em consequencia de uma lesão no pâncreas.
Falar sobre a história da minha mãe, para mim é motivo de grande emoção e, neste momento em que choramos a sua perda, me vem de dentro do coração uma forte compensação, bem maior que a dor, como seja, o orgulho de, eternamente, ser seu filho.
A minha gratidão por ela se resume nesta frase: Mãe. O teu espirito partiu para o infinito, mas teu coração ficou plantado nesta terra que escolhestes para nos, teus filhos. Hoje estás convivendo com Deus e compartilharás eternamente com ele, da luz e da paz que mereces.
Descansa em paz.
Em 19/06/2012
(Por Carlos Orlando Fonseca de Souza)