POSFÁCIO DO LIVRO "ORVALHO DE LUAR" DE JAMISSON DE SAFIRA!
 
Jamesson de Safira sempre foi um batalhador, em busca de se fazer entender ou na determinação de valer a sua sensibilidade, o que muitas vezes lhe trouxe transtornos existenciais.
Eu próprio, em alguns momentos o discriminei, achando-o alguém a se perder ou querendo brincar de ser poeta... Mas, a se perder de tanto senso, sentido, sensibilidade...


Inteligente e perspicaz expõe em “Orvalho de Luar” suas poesias e o meu apreço e os apreços de José Carlos Capinam e Ruy Espinheira Filho, aos quais, devemos servir o melhor dos vinhos e brindá-los nas mais cristalinas taças. Por mim, não apostaria tanto, posto quê, serei sempre um aprendiz, mas em se tratando de literatos como Espinheira e Capinam?!... Santo Deus!...

Conheço o jovem Jamesson desde suas batalhas pra se formar Bacharel em Direito, a lida em favor de seus idolatrados filhos, porque sempre fomos amigos fieis. Algumas vezes foi e fomos confidentes conflitados com as inconformidades em função da própria vida, haja vista que, adote-se uma minha máxima, que diz: “Dê-se o direito, dando o Direito, mas, dando-o direito!” E em assim não sendo, não se acomoda e parte para a briga, ou seja, a de lutar com seus próprios conflitos interiores.
Mas, a alma desse menino é alva,
Imaculada, sem predestino.


E é aí que escolheu acolhendo
a Poesia, em sua máxima dimensão...

Pondo-se a enveredar
pelas alamedas dos versos e da paixão...

Dando sua primeira cria
no orvalhar do luar do Sertão,

Eis aqui Orvalho de Luar,
Brilho e lume a nos refrescar...

Dando prova de que na Lua tem água
em forma de lágrima e se tem lágrima tem vida!

Um plenilúnio em Serrinha,
viagens diuturnas de Bahia!

Li algumas de suas palavras
E, caí de me apegar
ao tudo do todo que ele escreve
descrevendo a perfeição.

Deponho a favor dessas palavras da sua lavra,
algumas vezes escritas em linhas tortas
querendo se fazer compreendidas
e a compartilhar...

Endosso o seu poetar neste livro,
e, proponho, enquanto almejo,
que esse seu mesmo livro,
seja bastante lido...
E no mais, um beijo!

Porque o proveito será sentido
do início até o fim...

Leitores sejam bem vindos
aos sentires e pensares de Jamesson,
e quê, “Orvalho de Luar”
refresque-lhes as cucas
para se seguir seguindo
nessa vida maluca!...

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 18/06/2012
Reeditado em 18/06/2012
Código do texto: T3730336
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