Dia de Camões e de PORTUGAL
Dedico este poema aos bravos que caíram no Ex-Ultramar acreditando na PÁTRIA.
Dia de Camões e de PORTUGAL
Ouve-se delirante o grito de CAMÔES;
De todos que foram grandes em Portugal.
No brumoso dia brilham Camaleões,
no faustoso de uma renda desigual.
Grita Camões! O povo está a sofrer;
Olha seus filhos e não lhes dá de comer.
Lágrimas de sangue desespero da grei,
no seu tímido grito de: Viva Portugal!
Rugem temíveis, os brutos homens da lei;
Serão nossos escravos a bem ou a mal.
No concluiu do poder e da força bruta,
escoa-se o sangue da manada em luta.
Neste glorioso dia de Portugal,
saem as bestas vilmente engalanadas,
juntando-se à boa gente sua igual.
Ilusório brilho dos que são enganados,
gritando com seus filhos o que está mal,
num eco dissonante: Viva Portugal!
Lúgubre é o choro dos antepassados,
que na luta foram além da Toprobana;
Pela Pátria em duras vidas esforçados,
muito além do que permite a força humana.
Edificaram esta pátria de Camões,
dando-lhe o cunho da honra e a verdade.
Triste sina haver palhaços e bufões,
na elite que domina à sua vontade.
VIVA PORTUGAL!
VIVA O POVO PORTUGUÊS!
VIVA Luis Vaz de CAMÕES!