Dia de Camões e de PORTUGAL

Dedico este poema aos bravos que caíram no Ex-Ultramar acreditando na PÁTRIA.

Dia de Camões e de PORTUGAL

Ouve-se delirante o grito de CAMÔES;

De todos que foram grandes em Portugal.

No brumoso dia brilham Camaleões,

no faustoso de uma renda desigual.

Grita Camões! O povo está a sofrer;

Olha seus filhos e não lhes dá de comer.

Lágrimas de sangue desespero da grei,

no seu tímido grito de: Viva Portugal!

Rugem temíveis, os brutos homens da lei;

Serão nossos escravos a bem ou a mal.

No concluiu do poder e da força bruta,

escoa-se o sangue da manada em luta.

Neste glorioso dia de Portugal,

saem as bestas vilmente engalanadas,

juntando-se à boa gente sua igual.

Ilusório brilho dos que são enganados,

gritando com seus filhos o que está mal,

num eco dissonante: Viva Portugal!

Lúgubre é o choro dos antepassados,

que na luta foram além da Toprobana;

Pela Pátria em duras vidas esforçados,

muito além do que permite a força humana.

Edificaram esta pátria de Camões,

dando-lhe o cunho da honra e a verdade.

Triste sina haver palhaços e bufões,

na elite que domina à sua vontade.

VIVA PORTUGAL!

VIVA O POVO PORTUGUÊS!

VIVA Luis Vaz de CAMÕES!

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 09/06/2012
Código do texto: T3713801