Bluma

Dos olhos claros e receptivos

dos abraços, o inconfundível

aparentemente inofensivo.

personalidade estonteante

de características alucinantes

o querer ser diferente, porém ter o igual.

a menina que tem o carinho e a força

e como destino é o vento que voa.

mas distinta é a Pedra da proa

do navio segue no Seu Mar que entoa.

a Pedra Piramidal com quatro símbolos

que permanecem enclausurados

pedra perdida, esquecida, à toa.

há de ser revivida e modelada “a lá” De Bona

para que os olhos claros que brilham e contagiam

sejam os olhos sábios de quem sabe ver o destino

para que as notas graves se eqüidistem condizente

com maravilhosa idade que das mãos omitem.

e que a dor que sente e sentirá seja somente

a necessária para a transmutação arbitrária

de todo esse sentimento ardente

nessa ternura envolvente

que visivelmente é descendente

de uma importante semente

que somente entenderá

quando olhar a pedra em sua mente.

Seja coerente

Nessa corrente

Com seus sentimentos

E vivencie todos os envolvimentos

Que são seus Bluma.

Esses são meus votos

Para esse seu novo momento.

Que esse poema fique como um papo

Dito numa noite de madrugada estrelada

Recheada ao som de um violão

E que com carinho seja afagado

Seu bom coração.

As cicatrizes te relembram a lição

De toda a história nessa sua mão

Que acrescentam marcas

Na linha da vida

De quem vive de grão em grão.

“(...)qualquer coisa de triste

Qualquer coisa que chora

Qualquer coisa que sente saudades

Um molejo de amor machucado

Uma beleza que vem da tristeza

De se saber mulher

Feita apenas para amar

E ser só perdão.”

FlávioDonasci
Enviado por FlávioDonasci em 28/05/2012
Código do texto: T3693201