Bluma
Dos olhos claros e receptivos
dos abraços, o inconfundível
aparentemente inofensivo.
personalidade estonteante
de características alucinantes
o querer ser diferente, porém ter o igual.
a menina que tem o carinho e a força
e como destino é o vento que voa.
mas distinta é a Pedra da proa
do navio segue no Seu Mar que entoa.
a Pedra Piramidal com quatro símbolos
que permanecem enclausurados
pedra perdida, esquecida, à toa.
há de ser revivida e modelada “a lá” De Bona
para que os olhos claros que brilham e contagiam
sejam os olhos sábios de quem sabe ver o destino
para que as notas graves se eqüidistem condizente
com maravilhosa idade que das mãos omitem.
e que a dor que sente e sentirá seja somente
a necessária para a transmutação arbitrária
de todo esse sentimento ardente
nessa ternura envolvente
que visivelmente é descendente
de uma importante semente
que somente entenderá
quando olhar a pedra em sua mente.
Seja coerente
Nessa corrente
Com seus sentimentos
E vivencie todos os envolvimentos
Que são seus Bluma.
Esses são meus votos
Para esse seu novo momento.
Que esse poema fique como um papo
Dito numa noite de madrugada estrelada
Recheada ao som de um violão
E que com carinho seja afagado
Seu bom coração.
As cicatrizes te relembram a lição
De toda a história nessa sua mão
Que acrescentam marcas
Na linha da vida
De quem vive de grão em grão.
“(...)qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudades
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
E ser só perdão.”