O poeta está (sempre) vivo
Todos têm o seu dia de Cazuza...
Por mais exagerado que pareça, solidão a dois só traz os segredos que liquidificador algum tritura ou digere. Dá vontade de sair, pegar um trem pras estrelas e só voltar quando os meus inimigos saírem do poder... Eu tô cansado de esperar a sorte de um amor tranquilo e se eu te escondo a verdade, baby... faz parte... faz parte... Pra quê? Me diz pra que mentir?
Fecho os olhos e (me) escondo... o mundo que você não vê. Às vezes te odeio, mas presta atenção, querida... eu queria mesmo era ter uma bomba pra acabar com tudo isso. Antes, promessas malucas. Depois te amo mais.
Pode seguir a tua estrela, a emoção acabou. Em troca, devolva as mil rosas roubadas e tudo que não me deixa em paz. Leva o teu balanço, teus sonhos tão mesquinhos, toda a tua educação. Você sempre volta com as mesmas notícias... as cores e as coisas que eu não entendo, os olhos e olhares que eu não compartilho.
Você teve exatamente três mil horas pra tentar, mas um flit paralisante qualquer te segurou. Peço desculpas pelas mentiras e pelas mancadas. Pela boca, nuca, mão e a tua mente, não. Ouça-me bem, amor... você sonhava acordada, eu adoro um amor inventado, mas no fundo eu nem ligo. Não tem graça sem codinome, eu quero todo amor que houver nessa vida... será que você ainda lembra?
Ontem, eu era o maior abandonado e só um beija flor me fez companhia...
Hoje, quero falar um pouco, tenho que confessar... é que...
...eu preciso dizer que te amo.