Há poucos meses, interessada em livros de uma estante na Cidade da Cultura, onde lancei o meu livro, um título chamou-me atenção. Ao abrir, dei com uma foto que fez meu coração vibrar e pernas tremerem, a foto de minha querida e saudosa mãe.

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(do livro Perfis de Normalistas – Memórias da Escola Normal de Feira de Santana – 1930  - 1937, da autoria de Maria Fulgência Bomfim Ribeiro), 
sobre Julieta Lima Oliveira  - um grande texto escrito por uma de suas colegas, que resumi. :

[...]

“Se ainda não a conheceis, procurai vê-la passar para o colégio com seu andar de menina elegante e com uma certa pose de aluna estudiosa. Não penseis que isto seja orgulho, pelo contrário, é amável, distinta e desprovida de presunção.

Julieta é uma exímia dançarina, gosta de cantar modinhas, sendo que a sua predileta é “Cinzas de Amor”(*)

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Dotada de um ótimo coração e de muita “tapeação”, ganha com isto a bem querença de todos que a cercam. É desejo ardente de todos os seus admiradores que futuramente seja muito feliz.

[...]

 

E ela dizia: o que não faço por você, minha filha?
Assim foi minha amada mãe; assim foi e é Yara
Sou como você, mainha; muito obrigada pelo amor e sacrifício aqui na Terra.
Muito obrigada pelos eflúvios de paz e luz que me envia, pela presença que me consola!
Sua única filha nesta encarnação, Yara.

(*)  cantada por Vicente Celestino