“ MINHA MÃE “

Foi preciso que o

Machado da inclemência

Golpeasse insistentemente

Tuas duras primaveras!

Foi inútil

A cegueira da natureza

Queimarem teu olhar

Insistente e indagador!

Pois tragaste

A visibilidade

Dos que buscam e não temam,

Dos que luta quando rumam!

Foi inútil anularem

Teus irmãos aflorados

Pois ensinastes a teus filhos

A trilharem os densos caminhos!

Tua vida foi uma vida

Com horizontes de lutas,

E com muito sacrifício

Para educar os seus filhos!

Minha Mãe

Que ao trazer o pão,

Que ao mastigar

Mordíamos um pedaço de vida,

Da vida dura que

O destino nos ensinou.

Minha Mãe

Foi uma vida

De inevitáveis suspiros,

De olhar triste,

Se alegrando, se entristecendo,

E sofrendo por nós.

Minha Mãe

Que não media esforços,

Obstáculos e sacrifícios

Para nos criar eu lhe agradeço

De todo o meu coração

Por tudo isto,

Pois você viverá eternamente

Em meu coração e em minha mente.

Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Academia de Letras de Iúna

Embaixador da Paz

Poeta del Mundo

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 13/05/2012
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