“ MINHA MÃE “
Foi preciso que o
Machado da inclemência
Golpeasse insistentemente
Tuas duras primaveras!
Foi inútil
A cegueira da natureza
Queimarem teu olhar
Insistente e indagador!
Pois tragaste
A visibilidade
Dos que buscam e não temam,
Dos que luta quando rumam!
Foi inútil anularem
Teus irmãos aflorados
Pois ensinastes a teus filhos
A trilharem os densos caminhos!
Tua vida foi uma vida
Com horizontes de lutas,
E com muito sacrifício
Para educar os seus filhos!
Minha Mãe
Que ao trazer o pão,
Que ao mastigar
Mordíamos um pedaço de vida,
Da vida dura que
O destino nos ensinou.
Minha Mãe
Foi uma vida
De inevitáveis suspiros,
De olhar triste,
Se alegrando, se entristecendo,
E sofrendo por nós.
Minha Mãe
Que não media esforços,
Obstáculos e sacrifícios
Para nos criar eu lhe agradeço
De todo o meu coração
Por tudo isto,
Pois você viverá eternamente
Em meu coração e em minha mente.
Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Academia de Letras de Iúna
Embaixador da Paz
Poeta del Mundo