"Minha santa”
Minha santa se alevanta se agiganta,
Pro dia recomeçar.
Vai varrendo do caminho os espinhos,
Pra nenhum nos machucar.
De repente eu escuto docemente,
Seu cantar a me envolver.
Bom dia acorda meu menino,
Pra ela a gente nunca vai crescer.
Olhos bentos da cor do firmamento,
Luz do mundo á me guiar.
Quando se zanga ela cala os ouvidos,
E começa a assoviar.
Disfarça a dor que lhe sangra o juízo,
Com um sorriso impreciso no olhar.
Depois de um tempo me revela que faz isso,
Só pra não preocupar.
Minha santa meu lugar,
Repouso do meu sonhar.
Eu me juntei a minha violinha,
Só pra te felicitar.
Seus cabelos cor de prata,
Eu quero acariciar,
Todo dia uma nova oração,
Numa palavra,um acorde,uma canção.
Pra minha santa cantar.
Minha santa rega flores de esperança.
Nunca deixa se abater.
E vai levando assim aos trancos e barrancos,
Sempre consegue vencer
Se eu pego pensativo aborrecido
E ela me vê chorar.
Ela me diz não se aborreça meu menino.
Isso logo vai passar.
Olhos bentos da cor do firmamento,
Luz do mundo á me guiar.
Quando se zanga ela cala os ouvidos,
E começa a assoviar.
Disfarça a dor que lhe sangra o juízo,
Com um sorriso impreciso no olhar.
Depois de um tempo me revela que faz isso,
Só pra não preocupar.
Minha santa meu lugar,
Repouso do meu sonhar.
Eu me juntei a minha violinha,
Só pra te felicitar.
Seus cabelos cor de prata,
Eu quero acariciar,
Todo dia uma nova oração,
Numa palavra,um acorde,uma canção.
Pra minha santa cantar.