Rio Branco (Acre)
Quando aqui cheguei pela primeira vez,
do céu te enxerguei, toda brilhante, reluzente
como um diamante.
Suas curvas de rios e igarapés,
adornada pelo seu verde esmeralda,
misturando tua flora e tua fauna.
Caminhei por suas avenidas, conheci tuas esquinas,
a gameleira, tuas praças e jardins.
Atravessei a sua passarela, nunca vi uma mais bela,
o mercado velho e o novo, unindo-se num contraponto,
o palácio que arquitetura, o chafariz uma formosura,
o canal da maternidade, um grande espaço, raridade.
Provei da tua água Rio Acre,
experimentei tacacá, tapioca, bolo de fubá,
outro melhor não há.
Rio Branco hoje você é minha família,
que chora unida, mais que também é alegria,
adotou a mim e a outros paulistas que vieram pra cá,
e aos poucos apreenderam a te amar,
agora não querem mais voltar.
Você é o ar que respiro,
juro não agüento ficar um só momento, distante de ti,
o teu cheiro o teu sabor, parece um licor que o Criador
fez só para ti.