OS SEIS PROFETAS DO APÓS CALYPSO!
Homenagem ao MP4 e a Chico Buarque
(Música de fundo: "Apesar de Você", autoria: Chico Buarque)
Vi os meninos
com as marcas
da "Roda-Viva"
nos rostos...
(A que a vida prossiga!...)
Marcas de alegria
e de desgosto...
Cada qual no seu posto
a lutar pela alforria de um povo...
(Num coletivo, a rogo!)
Medi o tempo do contratempo
de mover moinhos
com os próprios ombros
a reerguer escombros...
(Sem medo de tombos).
Louvei as cãs dos seus cabelos
e sem cair em desespero
cantei velhas modinhas,
que à memória me vinham:
(E deixe estar pra que ande a filinha!)
“Apesar de você...”
Que se diz assim tão dura...
Amanhã há de ser outro dia...” ,
Sem ditadura...
(No fim de toda agrura!)
“ - Quem é você?... Adivinha se gosta de mim...”
E no amanhã do hoje, no ontem...
(Já posso falar desse fim...)
Mas, peço que ainda me contem,
“das cabrochas dessa ala...”
Você a quem eu vi chorar
e cantarolei pra consolar:
“Não chore ainda não,
que eu tenho um violão
e nós vamos cantar...”
“Felicidade aqui
pode passar e ouvir,
e, se ela for de samba
há de querer ficar...”
(Até o Sol no além raiar...)
Cantei junto com eles
toda canção que bem quis.
E agora fica o desejo
no ensejo dum teu beijo
(pra voltar a ser feliz...)
Esses 04 meninos
eram apenas 05
a brincar de bola,
sendo eu, o Juiz...
(Mas, se tiver gaiola, to fora!)
E nesse pretexto,
eu seria o sexto,
de todo um contexto
a gozar e ser feliz...
(Mas, sem nenhum cabresto!)
Brincar com muito afinco,
e eu ainda brinco com Ruy, Aquiles,
Magro, Miltinho e mais aquele,
que era nosso pivozinho,
o Chico...
(A se supor, o pó de arroz tricolor).
Ele, o quinto do meu sexteto,
pois, em sendo o primeiro
dos que fazem um cesto,
minha preta, meu preto,
sempre fará sempre um cento!...
(Pois é, implacável goleador e pirracento!)
Homenagem ao MP4 e a Chico Buarque
(Música de fundo: "Apesar de Você", autoria: Chico Buarque)
Vi os meninos
com as marcas
da "Roda-Viva"
nos rostos...
(A que a vida prossiga!...)
Marcas de alegria
e de desgosto...
Cada qual no seu posto
a lutar pela alforria de um povo...
(Num coletivo, a rogo!)
Medi o tempo do contratempo
de mover moinhos
com os próprios ombros
a reerguer escombros...
(Sem medo de tombos).
Louvei as cãs dos seus cabelos
e sem cair em desespero
cantei velhas modinhas,
que à memória me vinham:
(E deixe estar pra que ande a filinha!)
“Apesar de você...”
Que se diz assim tão dura...
Amanhã há de ser outro dia...” ,
Sem ditadura...
(No fim de toda agrura!)
“ - Quem é você?... Adivinha se gosta de mim...”
E no amanhã do hoje, no ontem...
(Já posso falar desse fim...)
Mas, peço que ainda me contem,
“das cabrochas dessa ala...”
Você a quem eu vi chorar
e cantarolei pra consolar:
“Não chore ainda não,
que eu tenho um violão
e nós vamos cantar...”
“Felicidade aqui
pode passar e ouvir,
e, se ela for de samba
há de querer ficar...”
(Até o Sol no além raiar...)
Cantei junto com eles
toda canção que bem quis.
E agora fica o desejo
no ensejo dum teu beijo
(pra voltar a ser feliz...)
Esses 04 meninos
eram apenas 05
a brincar de bola,
sendo eu, o Juiz...
(Mas, se tiver gaiola, to fora!)
E nesse pretexto,
eu seria o sexto,
de todo um contexto
a gozar e ser feliz...
(Mas, sem nenhum cabresto!)
Brincar com muito afinco,
e eu ainda brinco com Ruy, Aquiles,
Magro, Miltinho e mais aquele,
que era nosso pivozinho,
o Chico...
(A se supor, o pó de arroz tricolor).
Ele, o quinto do meu sexteto,
pois, em sendo o primeiro
dos que fazem um cesto,
minha preta, meu preto,
sempre fará sempre um cento!...
(Pois é, implacável goleador e pirracento!)