Vo Bate Pa Tu
Vo Bate Pa Tu
Pra Tu Pode Batê
Pra tua patota
que fui a uma cidade
E conheci uma pessoa
Que me fez rir e esquecer dos problemas
Fui em um templo
E lá encontrei um pastor
que disse: - Favor passar a sacolinha
Mas não pude
Porquê o meu salário, ó
E tão pequeno quanto um dedinho
Um político estava do meu lado
e disse pra eu explodir, porque sou pobre
Saí do templo
Encontrei um ator muito esquisito no caminho
Que não gravava cenas do filme porque era um símbolo sesquisual
Peguei um autógrafo dele e fui em frente
Parei num campinho
E encontrei um craque injustiçado
Nunca foi chamado pra Seleção Brasileira
Mas mostrou uma habilidade capaz de corar o Messi
E o Neymar
A noite começou a cair
E com ele veio um temporal pra inundar tudo
Resolvi então acampar perto de um cemitério
Que medo fiquei
Quando vi um vulto de preto
Que se identificou: - Bento Carneiro, vampiro brasileiro!!!
Pensei que ia virar cadáver
Mas o vampiro me deixou ir embora
Alertando que se eu voltasse, a vingança dele contra mim seria maligrina
E mortal
Resolvi então ligar pra casa
Mas vi uma senhora no telefone
Ficou surpresa ao saber que eu era gaúcho
E pediu pra dar um abraço no Figueiredo por ela
Saí da cidade cabisbaixo e triste
Porque sabia que seria a última vez que os via
Foi o último adeus de um homem
Que foi o ídolo de infância e adolescência
De várias gerações
Incluindo a minha
Vai com Deus, Chico!!!
O rei dos reis espera por você com sua folia
E pra aqueles que duvidam do que falo, eu digo assim:
- É mentira, Terta???