Até Logo Eunice

Ela se foi e deixou um imenso vazio em nossas vidas. Quando chegamos à sua casa não encontramos mais aquela pessoa meiga, de sorriso sincero, de palavras doces e de atitudes honestas.

Infelizmente não está mais entre nós, você sempre foi um modelo para todos de como se viver. Sempre foi forte, lutou brava e incansavelmente pela vida, porém o Todo-Poderoso, Pai dos fracos e oprimidos, decidiu que seu lugar era ao Seu lado.

Eunice, como era carinhosamente chamada, se foi e deixou todos com quem conviveu, órfão, e desprovidos daquela alegria, e paz, que transmitia sem exceção.

Na batalha da vida venceu e, como todo grande vencedor, mereceu um descanso repleto de tudo que transmitia: paz, carinho, amor e tranqüilidade. Falar sobre Eunice é falar de uma mãe, sogra, avó, tia, pessoa muito querida, de uma doçura sem palavras que transbordava de um olhar cativante e de um sorriso que aconchegava o coração.

Lembrar desta querida figura humana é encontrar, no mais insignificante detalhe, uma ponte que conduz até sua pureza e bondade, qualidades reconhecidas e admiradas por todos que conviviam e a conheciam.

É aliviar a dor da saudade e sentir mais uma vez sua doce presença entre nós. A sua lembrança viva ainda está por toda parte. A vida tem que continuar e exige que a dor se transforme em serenas e resignadas recordações.

Dizer adeus a Eunice não faz sentido. Ela faz parte de nós, principalmente seus entes queridos. Sua alma cândida está junta de Deus e sabemos que roga pelos seus aqui na Terra. Não lhe diremos adeus e sim um “até quando Deus quiser”.

Antônio Paiva Rodrigues