A garçonete.
Seja servindo uma iguaria
Ou o trivial simplesmente
Trata muito bem a freguesia
Que do restaurante é cliente.
Um sorriso bonito nos lábios
Atenta preenche a comanda
De pedidos simples e mais sábios
Conforme a diplomácia manda.
Atenciosa e com delicadeza
Atendendo a cada pedido
Retirando ou pondo a mesa
Sem nem um detalhe esquecido.
Com estalar de dedos a chamam
A tão exigente clientela
Os mais alterados reclamam
Mas não tiram o charme dela.
As vezes ouve o que não quer
Sabe,revidar não lhe compete
É assim o dia dessa mulher
Que todos chamam de garçonete.
Seja na hora do almoço
Ou então na do jantar
Acostumada com alvoroço
De tantos querendo se alimentar