COMENTÁRIO DO POETA FERNANDO A FREIRE


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"Sei que seria necessário preencher a totalidade dos espaços do RL se se fosse mencionar o histórico das heroínas brasileiras. É que acabo de ler "DONA JOAQUINA, AS NORMALISTAS E OUTROS TEXTOS", do escritor e jornalista paraibano Wellington Aguiar - editora Ideia, João Pessoa, 2011 - em que ele menciona a força, dignidade e coragem de uma guerreira paraibana que bem merece um lugar entre as grandes mulheres que você elencou. Trata-se de dona Maria Joaquina de Santana, esposa de um dos líderes da rebelião denominada Confederação do Equador (1817/1824), Félix Antônio Ferreira de Albuquerque. Num dos insucessos dos revolucionários perante as tropas imperiais, os líderes rebeldes foram presos, entre eles o conhecido Frei Caneca. Félix Antônio consegue fugir. Sua cabeça foi posta a prêmio pelo valor de quatro contos de réis. Viveu foragido. Um dia foi convidado por um "amigo", João da Cunha, para jogar sueca. Ficou para dormir. João da Cunha o matou, cobiçando receber o prêmio. Levou num saco a cabeça do "procurado" à Capital do Estado e regressou frustrado. Os revolucionários haviam sido anistiados. O prêmio já não valia. Dona Maria Joaquina encomendou a morte de João da Cunha. Duas tentativas abortadas. João da Cunha escapou ileso e matou os seus perseguidores. Dona Maria Joaquina aprendeu a atirar de bacamarte e, ela própria, foi vingar a traiçoeira morte do marido, que muito amou. Esperou o bandido no caminho da engenhoca que ele administrava. Sabia que ele estava armado, mas o encarou de frente. Eliminou-o com um único tiro. Estava vingada a morte do homem pelo qual era apaixonada. Zona rural de Itabaiana, 1832. Todo o nordeste lhe rendeu homenagens. /// Não tenho o e-mail do Wellinton, mas cito o nome do poeta e cronista Damião Ramos Cavalcanti, um dos seus amigos, membro da Academia Paraibana de Letras e que tem um "site" no Recanto das Letras. // Obrigado! E aceite meus parabéns pelo seu valioso trabalho. Abraços cordiais."



Comentário deixado em minha página, pelo grande poeta pernambucano FERNANDO A FREIRE, de quem eu sou leitora e admiradora, e lhe agradeço pela bela contribuição em nome das MULHERES PARAIBANAS E DO BRASIL.
Um beijo pra você, meu poeta querido...
ISIS...
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 03/03/2012
Reeditado em 03/03/2012
Código do texto: T3532132
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