Flor Camila Por Márcio Rufino
Para a poeta Camila Senna
Camila menina,
Camila mulher,
Camila poeta,
Camila camélia
Senna entra em cena
E mostra ao que veio.
Em sua doce rebeldia.
Melancólica em sua poesia.
Guerreira em sua ousadia.
Musa, ninfa que não precisa
Perguntar nada ao pó,
Pois o pó já lhe declara todo o amor
E ela como toda mulher-flor
Se abre inteira.
Tesa em sua beleza.
Fenix restaurada das cinzas.
Cinza que faz, desfaz e refaz Camila.
Cinza do pó de poesia.
Marcio Rufino