Hoje ao chegar para trabalhar fui informado que é dia do Idoso... Caramba! Na minha agenda a data alusiva está assinalada em 27 de setembro ou 1º de outubro. Enfim... que seja! Hoje é também Dia do Livro Didático e livro combina bem com idosos.
Na antiguidade, os idosos eram reverenciados, exatamente pela idade. Penso que o constante contato com a Natureza inspirava essa reverência. O tronco do carvalho, por exemplo, é mais sólido e resistente com o correr dos anos e a cepa da uva é mais robusta e produtiva com a idade.
O idoso humano era considerado mais sereno para enfrentar os embates da vida, não se deixando arrastar por emoções momentâneas, sendo mais capaz de oferecer conselhos e reflexões maduras pelas experiências acumuladas ao curso dos anos.
A Natureza era o grande livro de leitura e de aprendizado.
Hoje estamos na era da máquina. A máquina envelhece rápido e rápido se torna inútil. Aceleradamente é substituída por novos modelos. E nós assimilamos essa linguagem, transferindo-a para o ser humano.
Assim, com facilidade encontramos os que vêem no idoso o superado, o obsoleto, o inútil. Como se fosse máquina superada, desgastada pelo uso.
O chamado idoso é vida somada. É experiência armazenada, como pensava a antiga cultura greco-latina que consultava o “senado” quando algo de importante devesse ser decidido em favor da comunidade.
A idade por si mesma, não é uma qualidade. Mas somente a idade pode comprovar as verdadeiras qualidades de uma pessoa. E isso é suficiente para que nós contemplemos os idosos com olhar diferente daquele que nosso tempo, mergulhado a fundo no materialismo, nos sugere.. E cerquemos essas pessoas com respeito e ternura também.
O idoso não é uma promessa. Ele é uma História que aconteceu. Não é uma interrogação. É uma resposta. Quanto mais por fora sua pele se enruga e se torna opaca, dentro brilha mais forte a chama da vida. E no escuro dos anos brilham estrelas como centelhas da sabedoria que aproxima de Deus.
O velho é o arquivo da vida. Páginas repletas de registros dos quais não fomos testemunhas, mas dos quais fazemos parte substancial. Nós esquecemos nossos velhos. Eles não nos esquecem, porque sabem que a vida deles foi mais rica por nossa causa.
Lá atrás o velho frágil de hoje carregava nossa fragilidade de criança, falando-nos com voz sonora, cantando-nos cantigas e levando-nos de um lado para outro com braços robustos e passos sólidos. Nós começávamos a conhecer a vida e da velhinha de hoje com o terço ou agulha de tricô na mão, vinha nossa segurança...
O velho é uma relíquia viva, cujas lembranças não são sonhos, porque aconteceram, enriquecida de tempo e de fatos, prestes a mergulhar num oceano maior, onde a vida tem o nome de eternidade, morada de Deus!
Terá a velhice um preço? Não! Não há preço que a possa pagar.
Na antiguidade, os idosos eram reverenciados, exatamente pela idade. Penso que o constante contato com a Natureza inspirava essa reverência. O tronco do carvalho, por exemplo, é mais sólido e resistente com o correr dos anos e a cepa da uva é mais robusta e produtiva com a idade.
O idoso humano era considerado mais sereno para enfrentar os embates da vida, não se deixando arrastar por emoções momentâneas, sendo mais capaz de oferecer conselhos e reflexões maduras pelas experiências acumuladas ao curso dos anos.
A Natureza era o grande livro de leitura e de aprendizado.
Hoje estamos na era da máquina. A máquina envelhece rápido e rápido se torna inútil. Aceleradamente é substituída por novos modelos. E nós assimilamos essa linguagem, transferindo-a para o ser humano.
Assim, com facilidade encontramos os que vêem no idoso o superado, o obsoleto, o inútil. Como se fosse máquina superada, desgastada pelo uso.
O chamado idoso é vida somada. É experiência armazenada, como pensava a antiga cultura greco-latina que consultava o “senado” quando algo de importante devesse ser decidido em favor da comunidade.
A idade por si mesma, não é uma qualidade. Mas somente a idade pode comprovar as verdadeiras qualidades de uma pessoa. E isso é suficiente para que nós contemplemos os idosos com olhar diferente daquele que nosso tempo, mergulhado a fundo no materialismo, nos sugere.. E cerquemos essas pessoas com respeito e ternura também.
O idoso não é uma promessa. Ele é uma História que aconteceu. Não é uma interrogação. É uma resposta. Quanto mais por fora sua pele se enruga e se torna opaca, dentro brilha mais forte a chama da vida. E no escuro dos anos brilham estrelas como centelhas da sabedoria que aproxima de Deus.
O velho é o arquivo da vida. Páginas repletas de registros dos quais não fomos testemunhas, mas dos quais fazemos parte substancial. Nós esquecemos nossos velhos. Eles não nos esquecem, porque sabem que a vida deles foi mais rica por nossa causa.
Lá atrás o velho frágil de hoje carregava nossa fragilidade de criança, falando-nos com voz sonora, cantando-nos cantigas e levando-nos de um lado para outro com braços robustos e passos sólidos. Nós começávamos a conhecer a vida e da velhinha de hoje com o terço ou agulha de tricô na mão, vinha nossa segurança...
O velho é uma relíquia viva, cujas lembranças não são sonhos, porque aconteceram, enriquecida de tempo e de fatos, prestes a mergulhar num oceano maior, onde a vida tem o nome de eternidade, morada de Deus!
Terá a velhice um preço? Não! Não há preço que a possa pagar.