BRINDE ÁS MULHERES

A Nós, que nós somos poucas

A eles, que nunca nos compreendem

Que tenhamos maridos que paguem as nossas contas

Que nos dêem filhos maravilhosos

Que se nos pegarem com amantes, que morram de dor de cotovelo

Que nossa sogra nunca se chame esperança

Pois esperança é a última que morre.

Lúcia Castro
Enviado por Lúcia Castro em 30/01/2012
Reeditado em 30/01/2012
Código do texto: T3470341