Homenagem ao palhaço Carequinha.
Perdido no rococó
Num terno de prata, sem gola
Um tombo na presença da platéia
Nó torto da gravata
Alheio a curiosidade
Mas, engraçado na arte.
Quem assistiu o teu tempo
Não esquecerá jamais,
Apresentava-se especialmente
Para a criançada,
Agora sim, o grande espetáculo.
Terno quadriculado,
Gravata vermelha,
Calção,
Sapatão,
Gola alta,
Carequinha,
E pintura...De palhaço.
Suas “musicas” eram de criança
E todos ficavam alegres.
Nas cenas tristes
A inocência que nos fazia rir...
Agora no céu
Não será esquecido mesmo,
Será sempre o Palhaço Carequinha,
E ele vai brincar com Deus, perguntando.
Você quer marmelada?
Você quer goiabada?
E também vai cantar,
Ai, ai, ai carrapato não tem pai.
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