Há na Terra
Um silêncio incômodo
E molhado.
Há no Cosmos
O bailado de um cantar excepcional!
Uma batuta soberana
Rege o pulsar prateado
Da Via-Láctea,
Sob o aplauso
De um arrastão
De lágrimas...
Há um coro geral, sem ensaio:
"Salve, Rainha!"
Pura Elis.
Excelsa neste enlutado coração
A eterna sabiá.
*
Poema escrito em 19/01/82, dia em que Elis se reafirmou como estrela. Foi há 30 anos mas ela continua comigo, conosco.
[Republicação de 2008 , com alterações.]
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