"NÃO APENAS TOM..."

Tom do Rio, Tom da ‘Guanabara’... nunca mais.

Tom da saudade, Tom do veludo verde,

Tom da mesa com os amigos, Tom da cerveja na sede.

Tom do corcovado... Tom de Vinícius de Morais.

Tom da rua, da chuva, do sol e do mar;

Tom da criança, do jovem, da mulher;

Tom do amor, do ‘acredite se quiser’;

Tom do violão, do papel e do rimar...

Tom do idoso inocente, do reflorestamento,

Tom de toda hora e de todo momento,

Tom da presença constante em mim.

Tom da nota certa... Tom da morte errada...

Tom do belo e da natureza amada...

Tom de Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim.

(ARO. 08.12.1994)

Profaro
Enviado por Profaro em 13/12/2011
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