LIBERDADE DE SER
Marina,
mudança estática,
dinâmica de cada momento único,
repetido sem redundância do semelhante.
Metade de si, metade de mim, de nós.
Um ser único, somatório das diferenças,
existido e existindo.
Querer tudo no pouquinho da imensidão colhida.
Liberdade compromissada e comprometida.
Ser o outro no todo que é possível,
na parte que lhe melhor convém.
Alegria e tristeza da conivência sobre asas, a voar.
Mudança que se processam para ser
o que verdadeiramente é
e que não deveria deixar de ser.
Marina,
Ser o ser
lindo da metamorfose
da normalidade maluca
da vida desenvolvida.
Sou Marina!
Dedicado a Nilza Zamorano - na sua apresentação do trabalho “Paradoxal da Mudança”.
Fortaleza/Ce., 04 de novembro de 1994.