"HOMENAGEM... ANTES TARDE..."

Eis que de repente a angústia poética rasga as cortinas,

E a fumaça que a tapar os olhos e a tontear a mente se esvai.

Foi um soprar de brisas a assentar nos ombros da razão repentina,

Ou um iluminar radiante a me mostrar a máscara que cai.

Cada rótulo era motivo justo, o que eu pensava,

A me martirizar, ou até mesmo punir-me a decisão

Tomada às luzes de um impedimento ao que sonhava

E que a todo momento só me ratificava ser frustração.

E bastaram meias-palavras ordenadas em mensagem

A me fazer refletir sobre o espaço ocupado e assumido,

Pois a “missão” é sublime apesar das lágrimas e das dores.

É ela a ponte, o caminho, a estrada... a passagem

A se chegar a qualquer outro extremo perseguido.

Salve, Mestre, com ou sem carinho, chefe dos Atores!

(ARO. 1995)

Profaro
Enviado por Profaro em 05/12/2011
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