20 de Novembro
A voz que ecoa do fundo do navio
A voz do açoite da civilização
O grito errante do povo do Brasil
Das veias negras da nossa nação
O olhar fundo perdido no mar
Em um horizonte que não se conhece
A seda negra reluzente a sangrar
O som de uma África que não se esquece
E o batucar de um coração guerreiro
De amarras brancas sendo prisioneiro
Sua liberdade onde está?
Se sua armas foram tiradas
Suas heranças foram rechaçadas
Para que Deus ele deve implorar?