BRASÍLIA...
Avião que viaja em pouso
Asas que voam no chão
Piloto que comanda o plano, o gabinete,
Na cabine, o governo da nação.
Paranoá – lago naturalmente artificial;
Ao Norte, é o lago das aspirações;
Ao Sul, lago das ricas mansões!
Será mesmo um avião?
Ou é um Pássaro? A lembrar
A íbis, que no Egito, representava o deus “thoth”;
Cujos segredos e sabedoria, era ele guardião!
Um Grande Teatro: palco de vários espetáculos,
Historias tão fictícia de vidas reais,
Personagens teatrais tão diferentes,
Mas no fundo, tão iguais. A encenar!
Na arte de representar, ou de viver:
Uns teatralizam a vida, pra ser;
Outros estão atuando sem querer...
Celeiro, que guarda um pouco
Do muito de todo brasileiro;
Com faces e identidades tão distintas e regionais;
De cada “tanto”, pegou-se um pouco,
E misturando nasceu um povo: “o Candango”!
Miscelânea miscigenada
Com uma história rebuscada.
Monumentos que escrevem traços a ler:
Basílica; Panteão da Pátria; Torre de TV;
Memorial JK; Teatro Nacional; Planetário, astronomia a ver. O céu, a flora, o cerrado, o chão: obra-prima da Criação!
Edificada a três Mãos! Pelo ARQUITETO DIVINO!
O VERBO! A INSPIRAÇÃO!
Parque da cidade, jardim Botânico, ou Zoológico
É sempre uma poesia da natureza – de exótica beleza!
O CRIADOR em ação!
Um conjunto Arquitetônico, Patrimônio Cultural;
Poesia da humanidade (também) construída a três mãos:
Juscelino sonhou; Oscar projetou; Lucio executou.
Dos Palácios:
- Da Alvorada: casa presidencial;
- Itamaraty, acervo de arte; arte na relação com o exterior;
- Do Planalto: o gabinete, governo federal.
Uma Praça, Três Poderes:
Executivo, o governo. E seus ministérios, na Esplanada;
Legislativo, num Congresso – côncavo e convexo – nacional; Judiciário, no dever de fazer cumprir as leis –
O Supremo Tribunal!
"Capital paradoxal": Aonde tudo é poder; E, em ter
Tanto poder; Pode haver, nesse poder o seu “fenecer”...
Nova na idade, caduca na mentalidade;
Corre com velocidade pra viver –
Nesse ritmo corre o risco de se perder...
Dum deserto, num cerrado nasceu a capital
Ergueu-se uma cidade no planalto central!
Planejada pra ser a “Ilha da Fantasia”
Acabou por ser a “Ilha da mitologia”, onde existem
De anões, a sanguessugas; marajás e mensalões.
Crises próprias da idade – cidade em movimento –
Tentando adaptar-se a sua “fase de crescimento”...
Dizem por aí, que aqui só há
Cerrado, deserto e solidão;
Excesso de trabalho solitário
De gente que só pensa no “ganha pão”;
Terra de política, poder e corrupção...
NADA DISSO!
Na minha vida fostes mesmo
Recriação, Redescoberta, Restauração, Redimensão...
Foi aqui que reencontrei a poesia,
O amor em palavras escritas, o dom, a arte;
As latentes palavras perdidas dentro de mim...
Se fores cerrado, plantei rosas!
Se fores deserto, cavei poços!
Se és solidão, fiz amigos!
Se és trabalho, fiz hobby!
Se és política, fiz poesia!
Se fores poder, fiz o amor!
Se és corrupção, fiz justiça!
Na arte de palavras, escritas em versos
Da Poética, descrevo Brasília: Em rimas.
Antologia da Poesia: da arte em reversos...
Avião que viaja em pouso
Asas que voam no chão
Piloto que comanda o plano, o gabinete,
Na cabine, o governo da nação.
Paranoá – lago naturalmente artificial;
Ao Norte, é o lago das aspirações;
Ao Sul, lago das ricas mansões!
Será mesmo um avião?
Ou é um Pássaro? A lembrar
A íbis, que no Egito, representava o deus “thoth”;
Cujos segredos e sabedoria, era ele guardião!
Um Grande Teatro: palco de vários espetáculos,
Historias tão fictícia de vidas reais,
Personagens teatrais tão diferentes,
Mas no fundo, tão iguais. A encenar!
Na arte de representar, ou de viver:
Uns teatralizam a vida, pra ser;
Outros estão atuando sem querer...
Celeiro, que guarda um pouco
Do muito de todo brasileiro;
Com faces e identidades tão distintas e regionais;
De cada “tanto”, pegou-se um pouco,
E misturando nasceu um povo: “o Candango”!
Miscelânea miscigenada
Com uma história rebuscada.
Monumentos que escrevem traços a ler:
Basílica; Panteão da Pátria; Torre de TV;
Memorial JK; Teatro Nacional; Planetário, astronomia a ver. O céu, a flora, o cerrado, o chão: obra-prima da Criação!
Edificada a três Mãos! Pelo ARQUITETO DIVINO!
O VERBO! A INSPIRAÇÃO!
Parque da cidade, jardim Botânico, ou Zoológico
É sempre uma poesia da natureza – de exótica beleza!
O CRIADOR em ação!
Um conjunto Arquitetônico, Patrimônio Cultural;
Poesia da humanidade (também) construída a três mãos:
Juscelino sonhou; Oscar projetou; Lucio executou.
Dos Palácios:
- Da Alvorada: casa presidencial;
- Itamaraty, acervo de arte; arte na relação com o exterior;
- Do Planalto: o gabinete, governo federal.
Uma Praça, Três Poderes:
Executivo, o governo. E seus ministérios, na Esplanada;
Legislativo, num Congresso – côncavo e convexo – nacional; Judiciário, no dever de fazer cumprir as leis –
O Supremo Tribunal!
"Capital paradoxal": Aonde tudo é poder; E, em ter
Tanto poder; Pode haver, nesse poder o seu “fenecer”...
Nova na idade, caduca na mentalidade;
Corre com velocidade pra viver –
Nesse ritmo corre o risco de se perder...
Dum deserto, num cerrado nasceu a capital
Ergueu-se uma cidade no planalto central!
Planejada pra ser a “Ilha da Fantasia”
Acabou por ser a “Ilha da mitologia”, onde existem
De anões, a sanguessugas; marajás e mensalões.
Crises próprias da idade – cidade em movimento –
Tentando adaptar-se a sua “fase de crescimento”...
Dizem por aí, que aqui só há
Cerrado, deserto e solidão;
Excesso de trabalho solitário
De gente que só pensa no “ganha pão”;
Terra de política, poder e corrupção...
NADA DISSO!
Na minha vida fostes mesmo
Recriação, Redescoberta, Restauração, Redimensão...
Foi aqui que reencontrei a poesia,
O amor em palavras escritas, o dom, a arte;
As latentes palavras perdidas dentro de mim...
Se fores cerrado, plantei rosas!
Se fores deserto, cavei poços!
Se és solidão, fiz amigos!
Se és trabalho, fiz hobby!
Se és política, fiz poesia!
Se fores poder, fiz o amor!
Se és corrupção, fiz justiça!
Na arte de palavras, escritas em versos
Da Poética, descrevo Brasília: Em rimas.
Antologia da Poesia: da arte em reversos...