"AO MESTRE, MEU CARINHO"

Suas armas são brancas e inofensivas à vida;

Seus valores são imensuráveis à medida que avança;

Sua paciência, inesgotável, não se consegue em psicanálise;

Seus argumentos convincentes nunca são discutidos.

Qual de um circo o palhaço em teus momentos sempre alegres,

Tu não podes transmitir tuas fraquezas e emoções,

Tu te tornaste um ídolo e não podes frustrar teus fãs,

Tu és a perfeição em seus olhos; jamais podeis desiludi-los.

Tu és a máquina do sorrir e do olhar, a cada final,

Pois de tuas mãos, como um todo-poderoso, ou mesmo equivalente,

Serão traçados de cada um seus delicados destinos.

E, talvez, na comparação e, sobretudo na equivalência,

Tu tens a bênção e a inspiração Divina, todo dia, Professor,

Deitas a cabeça no travesseiro e acordas numa sala de aula...

(ARO. 1988)

Profaro
Enviado por Profaro em 15/11/2011
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