Enquanto eu lia o poema
Enquanto eu lia o poema
Marcos Olavo
Mendigo abandonado, mora numa rede,
Pendurado numa velha árvore de uma praça qualquer,
Não tem lugar para estar
E nem morar.
Esse pobre mendigo sem destino,
Que um dia teve a beleza da casa,
E hoje não tem nem dinheiro,
Falta um lar abençoado.
Sai de lugares curiosos e vai para um canto desigual,
Nem tem almoço na hora de meio dia,
Pois alcança o calor absurdo da fome
E nem tem janta na hora de sete da noite,
Pois vence a fome com bebidas.
Ele procura em bares a sua sede,
Ás vezes mexe com lixos em ruas visitadas,
A busca de alimento para lhe sustentar,
Esquecendo um pouco da dose da vida
Que é doido de viver.
O mendigo abandonado mora fora de sua cidade,
Vasculhando os lixos nas caminhadas da fome.
Bate nas portas dos estranhos pedindo um pão,
Nem todas as tentativas conseguem sustento.
As pessoas dizem bravas as mesmas palavras.
Nota: "Creio que algumas passagens estão bem desenhada,
numa cela do perdão."
Escrito por: Marcos Olavo