Amar que me resta !
Se me resta agora somente te amar
Nas sombras do meu abismo... assim
Eu farei sem culpas
Levarei comigo o meu deserto que
Me consome e ao mesmo tempo me
Dar a certeza que esse amor tudo pode
Acontecer com possível reconstruir
Amar... Amar apenas te amar... mesmo que
Não estejas perto do meu corpo, a me tocar
Mesmo assim te sinto na alma como o meu respirar
Deval
*****************************************
Amar
Que pode uma criatura senão entre criatura amar?
Amar é esquecer , amar e malamar, amar desamar ,amar?
Sempre e até de olhos vidrados, amar ?
Que pode , pergunto, o amoroso, sozinho, em rotação universal,
Senão rodar também , e amar ?
Amar o que o mar traz a praia. O que ele sepulta, e o que na briza
Marinha , é sal , ou precisão de amor , ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto , o que é entrega ou
Adoração expectante, e amar o inóspito, o áspero, um vaso sem
Flor, um chão de ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho.
{E uma ave de rapina}.
Este e o nosso destino; amor sem conta ,
Distribuição plas coisas pérfidas ou nulas,
Doação ilimitada a uma completa ingratidão,
E na concha vazia do amor a procura medrosa,
{ Paciente , de mais a mor .
Amar a nossa falta mesma de amor
, e na secura nossa amar a água, e o
Beijo tácito, e a sede infinita.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:
ESTA É UMA A HOMENEGEM A VC
MEU AMIGO QUE TANTO ME ENSINOU
COM SEUS VERSOS FALAR DE AMOR
MESMO QUE SEJA SOFRIDO ESSE AMOR.
PARABENS PELOS 109 ANOS DE SUA ETERNA PRESENÇA
ENTRE OS QUE AMAM E TAMBEM DE ALGUMA FORMA
COLOCA EM VERSOS O SEU AMOR !
Se me resta agora somente te amar
Nas sombras do meu abismo... assim
Eu farei sem culpas
Levarei comigo o meu deserto que
Me consome e ao mesmo tempo me
Dar a certeza que esse amor tudo pode
Acontecer com possível reconstruir
Amar... Amar apenas te amar... mesmo que
Não estejas perto do meu corpo, a me tocar
Mesmo assim te sinto na alma como o meu respirar
Deval
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Amar
Que pode uma criatura senão entre criatura amar?
Amar é esquecer , amar e malamar, amar desamar ,amar?
Sempre e até de olhos vidrados, amar ?
Que pode , pergunto, o amoroso, sozinho, em rotação universal,
Senão rodar também , e amar ?
Amar o que o mar traz a praia. O que ele sepulta, e o que na briza
Marinha , é sal , ou precisão de amor , ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto , o que é entrega ou
Adoração expectante, e amar o inóspito, o áspero, um vaso sem
Flor, um chão de ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho.
{E uma ave de rapina}.
Este e o nosso destino; amor sem conta ,
Distribuição plas coisas pérfidas ou nulas,
Doação ilimitada a uma completa ingratidão,
E na concha vazia do amor a procura medrosa,
{ Paciente , de mais a mor .
Amar a nossa falta mesma de amor
, e na secura nossa amar a água, e o
Beijo tácito, e a sede infinita.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:
ESTA É UMA A HOMENEGEM A VC
MEU AMIGO QUE TANTO ME ENSINOU
COM SEUS VERSOS FALAR DE AMOR
MESMO QUE SEJA SOFRIDO ESSE AMOR.
PARABENS PELOS 109 ANOS DE SUA ETERNA PRESENÇA
ENTRE OS QUE AMAM E TAMBEM DE ALGUMA FORMA
COLOCA EM VERSOS O SEU AMOR !