Muitos, mesmo sabedores que estamos destinados à finitude, não
Aceitam a morte; ela os atemoriza. Mas ela é a nossa
Realidade, não há como dela escapar e, embora esse
Infeliz momento será motivo de tristeza para
Alguns, se vir inesperadamente, tornar-se-á, para outros, alegria, se
 
 
Libertos de um mal terminal. Ela é motivo de inspiração para
Uma boa quantidade de autores que se dedicam a esse tema e
Cita o Pe. Roque Schneider que “haverá, um dia, que
Infelizmente será considerado como o último dia.
Aquele dia em que já não viraremos o calendário do próximo dia. 
 
 
Ficará apenas o mundo, que continuará a sua marcha, a sua rotina,
A sua atividade, sem nossa presença, sem nossa participação.
Lamentavelmente nosso dia, no mundo, terá terminado. Esse é
Considerado como cada instante que passa”... o meu, o de João, o de Maria, o de
Anselmo, e assim sucessivamente. Embora também saiba que será triste
O meu momento final, não só para mim, que partirei,

 
 
Mas também para outros, que ficarão, terei que aceitar (sem revoltar-me)
O momento final, por maior que seja a tristeza que ele com certeza
Nos transmitirá. “Porque revoltar-se contra a vontade do Altíssimo?” (Eclo 41, 4)
Talvez um dia, quando as pessoas estiverem amadurecidas
Em se tratando de receber a morte, elas não a recebam como se recebe algo
Inconveniente mas, sim, de braços abertos. E, então, ela já não mais
Representará algo tenebroso... maldito... abominável. Por enquanto,
O morrer, não é nada agradável. Entretanto...

 
 
... TEM QUE SER ACEITÁVEL”
        
 
                                                                           Elixis - 25/03/05
O Iluminado
Enviado por O Iluminado em 28/10/2011
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