Álvares de Azevedo

Estas coisas eu não vi

Mas sei que era Álvares de Azevedo

Que demonstrava ter medo

De ser correspondido por sua amada

E depois ser esmagada

Sua ideologia romântica

E toda sua esperança

Ver assim partir, e por isso

Eternamente ele dormir.

Medo de suas paixões

Transformarem-se em desilusões,

Vendo o belo virando horror,

E já não existir mais o amor

Pra explicar o sentido de viver,

Pois para ele o "morrer"

Era o propósito de ter vindo a existir.

Cavalgava para sentir-se

Num conto de fadas,

Mas caiu de seu galope,

Adoeceu e foi encontrado pela morte.

Aos 21 anos sua carreira se findou,

mas sua existência permanece, não se acabou.

Até hoje ele é lembrado por sua lira dos vinte anos,

Pois falava do amor e morte sem pensar em seus danos...

Amanda Caleiras
Enviado por Amanda Caleiras em 14/10/2011
Código do texto: T3276355
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