Dulce Rodrigues
As nove rosas que colhi para te oferecer em bouquet, estão rutilantes.
Ecoam no ar alegre desta manhã chuvosa, as nove notas da canção imaginada.
Meus versos fogem como nove pássaros libertados quando pronuncio teu nome.
As lágrimas teriam sido nove em tua honra, se de repente eu não tivesse sorrido
A uma lembrança infixável em palavras,
A uma imagem que ficou suspensa
No fundo da infância.
Tudo o que eu desejei arranjar de nove, para os teus noventa anos escapou-se e fugiu
Ficaram só, no céu, as nove estrelas que eu te reservei,
Incorruptíveis, eternas como tu.
Mas não tenhas pressa de ir buscá-las!
(Para Dª Dulce Rodrigues, minha primeira professora, que no primeiro dia de aula no “Marcondes de Souza”, dando por mim, diagnosticou: “o menino vai precisar usar óculos!”).
As nove rosas que colhi para te oferecer em bouquet, estão rutilantes.
Ecoam no ar alegre desta manhã chuvosa, as nove notas da canção imaginada.
Meus versos fogem como nove pássaros libertados quando pronuncio teu nome.
As lágrimas teriam sido nove em tua honra, se de repente eu não tivesse sorrido
A uma lembrança infixável em palavras,
A uma imagem que ficou suspensa
No fundo da infância.
Tudo o que eu desejei arranjar de nove, para os teus noventa anos escapou-se e fugiu
Ficaram só, no céu, as nove estrelas que eu te reservei,
Incorruptíveis, eternas como tu.
Mas não tenhas pressa de ir buscá-las!
(Para Dª Dulce Rodrigues, minha primeira professora, que no primeiro dia de aula no “Marcondes de Souza”, dando por mim, diagnosticou: “o menino vai precisar usar óculos!”).