15 anos sem Renato Russo

“É tão estranho, os bons morrem jovens, assim parece ser, quando me lembro de você, que acabou indo embora, cedo demais...” (Love in The Afternoon)

Em 11 de outubro de 1996, o Brasil e o mundo todo perderam um dos personagens mais importantes do cenário musical da época, Renato Manfredini Junior, aos 36 anos teve sua vida interrompida em conseqüência da AIDS. Líder da maior banda de rock, a Legião Urbana, foi responsável pela elaboração de letras fortíssimas que foram capazes de influenciar muitos pensamentos e resistir ao tempo, continuando bem vivas até os dias atuais, perpetuando assim o grande legado deixado pelo “Eterno Trovador Solitário”

15 anos se passaram, eu já nem lembro quando tudo aconteceu. Eu era uma criança quando ouvi “Giz” pela primeira vez e nunca mais fui a mesma. Sou da geração pós-Renato, daquela geração que pede a Deus constantemente pra ter nascido uns 10 ou 20 anos antes, pra ter visto de perto toda a trajetória daquele que, sem duvida, foi um dos maiores nomes de seu tempo.

É com lágrimas nos olhos, que relembramos este dia de hoje. Dia em que ficamos órfãos de Renato. Mas no coração dos eternos legionários, o 11 de outubro é apenas o dia em que o homem cedeu lugar ao mito. A morte calou apenas sua voz, mas jamais apagou as emoções por ela causadas. Renato Russo foi autor da trilha sonora da minha vida e de muita gente, que com certeza, não gostaria de lembrar-se dessa data como marco de sua partida deste mundo.

OMNIA VINCIT !