Catalão

Sou réu confesso deste teu esplendor manifesto.

Teus veios, Tuas várias veias vorazes de progresso.

São vias viscerais que vicejam sobre as crises do mundo.

Catalão! Marco indelével e pujante que sobeja

Além dos limites imaginados.

Catalão! Orgulho incontido de nobre povo,

Empobrecido do que não seja glorioso.

Catalão! Andor do mundo...

Redoma límpida onde pirilampam doces luzes

De um progresso incontido,

Adornada por amor inconteste de teus filhos:

Cidadãos ávidos pelo resguardo deste colo afável.

Mãe e musa! Tua existência é a própria poesia

Cantada na faina diária de seus filhos ordeiros.

Mãe terra! Me afague em teu colo,

Pois sou carente de teu afeto e de teu zelo.

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 11/10/2011
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