Imaginaria eu que, ao doar parte desse
Leite que Deus me deu, e sem nem
Estar preocupado para quem seria, estaria contribuindo,
Nesse simples gesto de doar, pela sobrevivência de
Inúmeros que estão a definhar? Poderia eu imaginar se,
Longe de mim, seria capaz de imaginar coisas assim? E já que tenho
De sobra, porque não doá-lo se, ao simples
Ato de me banhar, comumente estou a desperdiçar? As Escrituras não
 

Recomendam-me que “há mais alegria em dar do que em receber?” Porque então
Opor-me a um gesto tão caridoso como esse se, aos olhos de
Deus, estou agindo como deveria ser: dar sem nada esperar receber? Me
Recordo que certa vez lí algo maravilhoso que só agora, somente agora, vejo sua
Importância quando passei a doar algo de mim, e que até passei a
Gostar, que foi o meu leite. “Guarda porém a certeza de que, se
Um dia se matriculares na Escola da Caridade, mesmo reclamando,
Estarás por descobrir, finalmente, a alegria de auxiliar aos outros
Sem pensar em receber”. E, já bem recentemente, mesmo já pensando em

 
Doar algo de mim, meu leite, vejam só que interessante? Como poderia também
Imaginar que o Adelino de Carvalho, em uma de suas declarações, iria dizer-me
Algo que me incentivaria ainda mais a doar? “Doar de sí,
Sem exigir da mão alheia, é exercitar em sí próprio a caridade do exemplo”.

 
 
BASEANDO-ME NESSAS DUAS DECLARAÇÕES, HÁ COMO NÃO PENSAR EM DOAR?
 
                                                                       
                                     Elixis - 30/08/11

O Iluminado
Enviado por O Iluminado em 11/10/2011
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