Mingus e os devaneios

Este devaneio parace um parreral...

Aqui tá um parreral.

Se fosse de dia

a céu aberto,

com uma boa brisa e o sol,

aconteceria um terroir.

No mesmo horrizonte

torna-se visível um grande rio.

E nós, em suas margens

alimentando a equação corrente,

cujos acordes nos banha.

Este mesmo rio

multiplica suas vertentes

que mais adiante reencontram-se

em possibilidades experimentais,

distorções, porém,

rumam ao mar musical e infinito.