Era uma vez uma criatura iluminada, que envolvia a todos
Num colar, num rosário, numa guirlanda de caridade e fé
A cingir toda a Serra da Canastra no abraço multiplicado
Era uma vez uma catequista, que dava as mãos às crianças
Numa ciranda imensa
Para celebrar cada ano o dia de Jesus na Eucaristia
Como se não fossem dEle todos os outros.
Ela catequizava-trabalhava por causa das crianças,
Em cujos olhos se reflete (diz o poeta),
O azul do céu.
Era uma vez uma missionária, fascinada ternamente por Aquele que disse:
“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais”,
“Porque delas é o Reino do Céu.”
Era uma vez uma cantora que ensinava a cantar no coral da Igreja
Aquelas canções que os adultos precisam ouvir,
Que esqueceram de repente e aprenderão de novo
Canções em vez de canhões
Para que cessem as guerras e se unam mãos de cores variadas
Como um grande arco-íris trazendo a paz para os homens de boa vontade.
Para que o mundo infantil seja somente
Uma roda, um balé, uma ciranda
Crianças a cantar e rezar
Sorrir e brincar
Era uma vez uma cantineira, na nossa escola
De carícia leve como a asa de um pássaro
De mãos suaves como os dedos de um anjo.
Com carinho nos preparou o pão
Nosso pão,
Onde nos movemos,
Vivemos
E somos.
Era uma vez uma cristã, a mostrar
Os emblemas da Paixão
A uva e o trigo eucarísticos
Tendo nos lábios o sorriso
Com as dimensões do mundo e da paz.
Era uma vez um anjo, de nome Nabir...
Que na nossa comunidade é como se fosse
A própria boca de Deus a beijar as faces das suas crianças
Era uma vez uma mulher, de tantos dons e um só coração
Que vivendo ensinava com seu exemplo
Que a união não faz apenas a força, mas
A Beleza e a Graça,
A Civilização e a Cultura,
A Cidade e a Igreja,
A Terra e o Paraíso!
Num colar, num rosário, numa guirlanda de caridade e fé
A cingir toda a Serra da Canastra no abraço multiplicado
Era uma vez uma catequista, que dava as mãos às crianças
Numa ciranda imensa
Para celebrar cada ano o dia de Jesus na Eucaristia
Como se não fossem dEle todos os outros.
Ela catequizava-trabalhava por causa das crianças,
Em cujos olhos se reflete (diz o poeta),
O azul do céu.
Era uma vez uma missionária, fascinada ternamente por Aquele que disse:
“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais”,
“Porque delas é o Reino do Céu.”
Era uma vez uma cantora que ensinava a cantar no coral da Igreja
Aquelas canções que os adultos precisam ouvir,
Que esqueceram de repente e aprenderão de novo
Canções em vez de canhões
Para que cessem as guerras e se unam mãos de cores variadas
Como um grande arco-íris trazendo a paz para os homens de boa vontade.
Para que o mundo infantil seja somente
Uma roda, um balé, uma ciranda
Crianças a cantar e rezar
Sorrir e brincar
Era uma vez uma cantineira, na nossa escola
De carícia leve como a asa de um pássaro
De mãos suaves como os dedos de um anjo.
Com carinho nos preparou o pão
Nosso pão,
Onde nos movemos,
Vivemos
E somos.
Era uma vez uma cristã, a mostrar
Os emblemas da Paixão
A uva e o trigo eucarísticos
Tendo nos lábios o sorriso
Com as dimensões do mundo e da paz.
Era uma vez um anjo, de nome Nabir...
Que na nossa comunidade é como se fosse
A própria boca de Deus a beijar as faces das suas crianças
Era uma vez uma mulher, de tantos dons e um só coração
Que vivendo ensinava com seu exemplo
Que a união não faz apenas a força, mas
A Beleza e a Graça,
A Civilização e a Cultura,
A Cidade e a Igreja,
A Terra e o Paraíso!
Nota: Ofereço este texto com todo o carinho a Dona Nabir que foi minha catequista, me ensinou a folhear e ler a Bíblia, é ainda atuante na comunidade. Foi a cantineira da minha escola que temperava com amor os pratos servidos.
Quando criança certa vez eu disse-lhe:
—Dona Nabir, daqui muitos anos quando a senhora for para o céu, São Pedro não vai estar lhe esperando com a chave para abrir a porta...
Ela fez uma carinha preocupada.
—Acha que não, Maria? —Por quê?
— Não... Porque a senhora não vai precisar... Já tem uma cópia da chave dele.
Quando criança certa vez eu disse-lhe:
—Dona Nabir, daqui muitos anos quando a senhora for para o céu, São Pedro não vai estar lhe esperando com a chave para abrir a porta...
Ela fez uma carinha preocupada.
—Acha que não, Maria? —Por quê?
— Não... Porque a senhora não vai precisar... Já tem uma cópia da chave dele.