Pai Herói ou Bandido?
Nem sei como foi ter um
Era ainda muito jovem quando a morte o levou
Guardo bem sua fisionomia
Pelo que tenho lembrança ele me parecia feio, bravo e irritadiço.
Apesar de muita sabedoria era ele um ignorante;
Ou seria eu o ignorante por não compreendê-lo?
Lembro-me de quando me chamava eu já o atendia com as calças todas molhadas.
Tinha medo, respeito não, caso o fosse, respeitaria até sua ausência.
Hoje sou o Próprio.
Sou Pai.
Como será que me vêem meus filhos?
Será que sou como o fôra o meu velho Pai?
Ou será que fiz outra imagem perante eles?
Será que meu velho pai pensava o que penso hoje?
Vai ver nem teve tempo para tal
Já que tinha de prover o sustento de uma prole de dez filhos.
Foi difícil para ele!
É difícil par mim que só tenho cinco filhos.
Engraçado, não me lembro, mas tenho saudades!
Ah! Lembro de alguns momentos...
Em Roda D’água onde moravam os parentes de minha mãe, a família Serrano.
Tenho alguns flashes de memória do dia em que lá passamos.
Teve também um carnaval em que passamos na barragem em Timbuí.
Foram momentos mágicos, os mergulhos as histórias contadas...
O Primo que virava Lobisomem, Plácido era seu nome.
O retorno onde andamos pra mais de sete quilômetros.
Carregávamos frutas, verduras e uma abóbora branca enooooorme!
Arranjamos uma carona em uma camionete, se não me engano uma C10,
Que nos deixou na avenida principal do nosso bairro, Alvorada.
A felicidade era tão grande em estarmos de volta ao nosso lar que cantávamos uma canção do programa “Vila Sésamo”, “Lulu está na cidade, Lulu está na cidade” isso por causa da minha irmã Luiza ter o apelido de Lulu.
Lembro que estávamos além de mim e de meu Velho Pai, meu saudoso Irmão Helder, a Lulu, um outro por nome Agostinho e tinha também se não me falha a memória, um baiano de nome Paulo.
As idas à casa do primo Nailo, nesta época, década de 60, nos anos de 1967 e 68 eu tinha entre quatro e cinco anos, usava um gesso que me impossibilitava de andar, ia dentro de um carrinho de mão onde meu Pai colocava travesseiros para me proporcionar algum conforto.
Era demais! assistíamos a novela e depois o tele catch Montilla e retornávamos para nossa casa onde uma gatinha nos espera em cima de um poste.
Acabei me lembrando de muitas coisas.
Tive um pai sim!
Era Grandão, era belo, era meu Pai, protetor por demais.
Lembrei sim! Das correções, de quando tive de devolver uma manga que furtei de um mercadinho, tinha uns sete anos, a vergonha foi muita, mas o aprendizado foi para sempre.
Poxa vida! Que historia incrível a minha, quando comecei o relato sequer lembrava do Pai agora tenho um herói.
Será que meus filhos me vêem assim?
Como vejo meus Filhos?
Como você vê seu Pai?
FELIZ DIA DOS PAIS.
Nem sei como foi ter um
Era ainda muito jovem quando a morte o levou
Guardo bem sua fisionomia
Pelo que tenho lembrança ele me parecia feio, bravo e irritadiço.
Apesar de muita sabedoria era ele um ignorante;
Ou seria eu o ignorante por não compreendê-lo?
Lembro-me de quando me chamava eu já o atendia com as calças todas molhadas.
Tinha medo, respeito não, caso o fosse, respeitaria até sua ausência.
Hoje sou o Próprio.
Sou Pai.
Como será que me vêem meus filhos?
Será que sou como o fôra o meu velho Pai?
Ou será que fiz outra imagem perante eles?
Será que meu velho pai pensava o que penso hoje?
Vai ver nem teve tempo para tal
Já que tinha de prover o sustento de uma prole de dez filhos.
Foi difícil para ele!
É difícil par mim que só tenho cinco filhos.
Engraçado, não me lembro, mas tenho saudades!
Ah! Lembro de alguns momentos...
Em Roda D’água onde moravam os parentes de minha mãe, a família Serrano.
Tenho alguns flashes de memória do dia em que lá passamos.
Teve também um carnaval em que passamos na barragem em Timbuí.
Foram momentos mágicos, os mergulhos as histórias contadas...
O Primo que virava Lobisomem, Plácido era seu nome.
O retorno onde andamos pra mais de sete quilômetros.
Carregávamos frutas, verduras e uma abóbora branca enooooorme!
Arranjamos uma carona em uma camionete, se não me engano uma C10,
Que nos deixou na avenida principal do nosso bairro, Alvorada.
A felicidade era tão grande em estarmos de volta ao nosso lar que cantávamos uma canção do programa “Vila Sésamo”, “Lulu está na cidade, Lulu está na cidade” isso por causa da minha irmã Luiza ter o apelido de Lulu.
Lembro que estávamos além de mim e de meu Velho Pai, meu saudoso Irmão Helder, a Lulu, um outro por nome Agostinho e tinha também se não me falha a memória, um baiano de nome Paulo.
As idas à casa do primo Nailo, nesta época, década de 60, nos anos de 1967 e 68 eu tinha entre quatro e cinco anos, usava um gesso que me impossibilitava de andar, ia dentro de um carrinho de mão onde meu Pai colocava travesseiros para me proporcionar algum conforto.
Era demais! assistíamos a novela e depois o tele catch Montilla e retornávamos para nossa casa onde uma gatinha nos espera em cima de um poste.
Acabei me lembrando de muitas coisas.
Tive um pai sim!
Era Grandão, era belo, era meu Pai, protetor por demais.
Lembrei sim! Das correções, de quando tive de devolver uma manga que furtei de um mercadinho, tinha uns sete anos, a vergonha foi muita, mas o aprendizado foi para sempre.
Poxa vida! Que historia incrível a minha, quando comecei o relato sequer lembrava do Pai agora tenho um herói.
Será que meus filhos me vêem assim?
Como vejo meus Filhos?
Como você vê seu Pai?
FELIZ DIA DOS PAIS.