Homenagem à Edna Lopes
“O mestre é o prolongamento do amor paterno, complemento da ternura das mães, o guia zeloso dos primeiros passos, na senda escabrosa que vai às conquistas do saber e da moralidade.
Experimentado no labutar cotidiano da sagrada profissão, o seu auxílio ampara-nos como a Providência da Terra; escolta-nos assíduo como um anjo da guarda; a sua lição prudente esclarece-nos a jornada inteira do futuro.
Devemos ao pai a existência do corpo; o mestre cria-nos o espírito e o espírito é a força que impele, o impulso que triunfa, o triunfo que nobilita, o enobrecimento que glorifica e a glória é o ideal da vida, o louro do guerreiro, o carvalho do artista, a palma do crente!
A família é o amor no lar, o estado é a segurança civil; o mestre, com amor forte que ensina e corrige, prepara-nos para a segurança íntima, inapreciável da vontade”
Claro que não são minhas, tão belas e concisas palavras.
Mas ao sabê-las, pensei imediatamente em alguém que delas faz uso diário, tamanha sua dedicação à causa abraçada.
À você Edna Lopes, a minha admiração.
“O Ateneu”
Raul Pompéia