Lampião Rei do Cangaço

Ao meu super tio Lyssenko Silva Nunes, poeta, amante e amado por todos.

Quando o dia amanhecia

Pelas várzeas do Sertão

Em que o sol aparecia

Com os gritos de quem morria

Numa batalha engalfinhada

Com os cabras do sertão.

Ouvia-se tiros sibilando

Pelas bandas da região

Cada tiro um matando

Um cangaceiro trombando

Com todo corpo no chão

Cada minuto que se passava

Diminuía a quantidade

Dos cangaceiros que restavam

Cinco horas a luta durou

Cinco horas se passou

Nas profundezas da mata

No fim sobreviveu

Lampião rei do Cangaço

Nunca mais apareceu,

Dizem que ele morreu

Mas ninguém a não ser eu

Sabe desse fato.

Lizana Bazoni e Lyssenko Silva Nunes
Enviado por Lizana Bazoni em 09/08/2011
Código do texto: T3149518
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