Crítica a Amy Winehouse???

Lá se vai mais um estrela cadente.

No sábado dia 23 de junho, minha irmã que mora na capital, me mandou um torpedo falando que Amy Winehouse (27) havia morrido. Eu ri.

Foi uma risada engraçada, porém revoltada. Quem já não sabia que essa morte “lenta” que Amy vinha cultivando não iria acontecer?

Claro que o mundo da música vai sentir falta dos “carões” que ela fazia no palco e da inconfundível voz, e eu juro, juro que se eu estivesse no enterro, eu iria querer dar-lhe uns bons tapas, pois ela era talentosa demais para se acabar da forma que ela o fez.

Uma vez li numa nota em uma revista, onde falavam que em um de seus diários, Amy havia escrito, ainda antes da fama, que iria ficar famosa e iria abusar de tudo. Claro que não foi com essas palavras (sou péssima para guardar citações), mas a diva do soul acabou de colher o que plantou.

Abafa que eu ainda me atrevo em pensar que ela pode ter sido assassinada. Chocou? Calma leitor, minha mente criativa me prega peças de vez em quando. Como uma boa cristã, sinto sim, a perda de mais uma vida, mas e se ela não se importava tanto para isso? Eu deveria me importar?

“A maior parte das pessoas da minha idade gasta o tempo pensando no que vai fazer nos próximos cinco ou dez anos. O tempo que elas gastam pensando sobre a vida, eu gasto bebendo”. O que dizer sobre uma pessoa que vivia a vida “adoidado” sem medo de ser feliz? Mas eu vivo me perguntando se ela realmente foi feliz. Uma pessoa que se auto-destrói não deve estar no juízo perfeito, mas o que seria um juízo perfeito?

Há pessoas que ainda não sabem o que fazer com o tal livre arbítrio, e a minha revolta ainda continua. Aceitar a morte de alguma pessoa que silenciosamente devia clamar por vida... Essa viveu até demais.

Que a jovem encontre o que ela mais almejou. A paz.

Amy Winehouse

1983 a 2011

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Gabriella Gilmore
Enviado por Gabriella Gilmore em 24/07/2011
Código do texto: T3115669
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