Medo de perdê-la

Medo de perdê-la

Recordo-me dos dias de aflições quando descobrimos a possibilidade de perdê-la.

Nunca me senti tão sozinha, desamparada, sem chão. Como lutar contra o desconhecido invasor que mata todas as células sadia do corpo.

O que fazer para diminuir sua dor?

Sinto-me impotente, inerente diante dela, medrosa também. Preferi ficar longe a encará-la, só para protegê-la de se mesmo.

Eu que pensei ser de aço, não passei de grão de açúcar, na 1ª gota de orvalho desmanchei.

ELA sim, mulher forte de aço, ou melhor, de Ferro encarou a doença como uma criança encara um pote de doce, desconfiada, comedida mais voraz em acabar com tudo.

Sinto inveja da sua coragem de mulher guerreira que muito embora desanime por alguns instantes está ali firme e forte como uma rocha com um sorriso nos lábios.

A ela dedico todas as minhas orações e todo o meu amor e carinho. Só lhe peso desculpas pela minha ausência, mas foi para seu bem.

“Quando entramos no escuro não sabemos ao que podemos nos deparamos”. Carpe Diem