A Osvaldo Lacerda
Querido Osvaldo Lacerda:
Escrevo estes versos — triste...
Tão triste... e minh’alma insiste
A chorar a dor que herda
Da emoção — sentindo a perda
Da amizade que tivemos.
Me lembro u’a peça, que lemos
Ao tocar a quatro mãos...
E eu pensei: vai ser um caos,
Se chegarmos aos extremos...
Querido amigo Lacerda,
Mui grato — por conhecê-lo!...
Mostraste um novo modelo...
Fora u’a grande descoberta!
Hoje, eu sei cadência aberta,
Na harmonia funcional!...
— “Não ‘squeça o tradicional,
Onde os mestres se inspiraram,
E por fim, regozijaram!...”
— A cultura não se herda!
Paulo Costa
18 de julho de 2011.