Ao Mestre...


 Até onde viajem as vibrações do som no macrocosmos,
 Até onde cheguem os raios solares na imensidão,
 Até onde viajem as emanações dos meus sentimentos,
 Até onde cheguem os ecos largos do meu pulsar em pensamentos...
 Até onde viaje a minha sensibilidade em júbilos,
                Então, devolvo à posteridade...
               A minha singela homenagem...
              Ao doce amigo madrugador...
     Que nesse mundo argüiu e redargüiu, incomparavelmente,
     Ele, inexorável orador, inflamado em leis e histórias...
    Que não se furtou a nos ensinar o outro lado que explora,
   A desbravar pedras brutas e transformá-las...
   Em diamantes indiviso, na inspiração maior,
      Que vem dos céus, da terra e do mar... 
      A conquistar muitos sonhos no surtar leve da poesia,
     No universo infindo das letras que ora, enceto,
     No paraíso fecundo em madrepérolas astrais,
     Que com cadência e humildade legou-nos,
     Passo a passo em talismãs divinais,
    Vocabúlo por vocábulo de forma inusitada, 
  Na construção dum novo porvir com dignidade;
  Tu que permaneces imaculado na erraticidade... 
  Liberto das agruras humanas e das desonestidades!
  Tu que vivestes com retidão de caráter sem hesitação!
  Mestres dos Mestres em Devoção e Educação...
         Exemplo de homem de crença e de fé,
        Amante primeiro das letras e das artes, 
  A encerrar um universo madrugador de palavras,
          Tesouros abençoados que sobrexistem...  
          A ações do próprio tempo que não pára...
          Em sentimentos e ensinamentos...
          Até à nossa actualidade... 
          Em Perfeita - Oração...

         Aos Velhos Moços!



Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/07/2011
Reeditado em 08/07/2011
Código do texto: T3072710
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